Os governos do planeta, na sua grande maioria, já não procuram a conquista de territórios ou estabelecer a sua dominação sobre novas populações, mas procuram sim construir um potencial tecnológico, industrial e uma task force comercial que tragam divisas e empregos para o seu território. É assim o novo mundo da hipercompetição global. Os perdedores desta guerra de novo tipo serão os Estados cujos políticos não tiveram percebido isto. Ora, em Portugal, os nossos políticos não só não o perceberam como, manifestamente, nem o descobriram, nem suspeitam. Esta é a nossa maior vulnerabilidade estratégica. A vulnerabilidade que nos será fatal se, rapidamente, não houver uma decisão política que crie os indispensáveis e inadiáveis dispositivos de Inteligência Económica e Estratégica e dissemine a sua cultura. Depois de ouvir responsáveis políticos, tanto do PSD como do PS, constato o seu desconhecimento sobre a matéria. Por favor, estudem a política de Clinton e, sobretudo, a mais recente e próxima, de Sarkozy, de que Alain Juillet, Alain Bauer, Christian Harbulot e o deputado Bernard Carayon são os construtores. A dívida não nos será fatal, mas o défice de inteligência é-o, de certeza... E aí poderemos, à vontade e com toda a razão, culpar e responsabilizar estes políticos que temos, pela sua ignorância. E incompetência fatal.
Ver também "Sarkozy: prioridade à Inteligência", aqui e ainda aqui
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