Sunday, January 9, 2011

Guerra Económica chega à Renault

Esta guerra económica já devia há muito ser evidente para os decisores políticos e empresariais. Quer estados quer empresas têm de se dotar das capacidades para para defender aquele que é hoje o principal activo: a informação. E isso só se consegue com Inteligência Competitiva.
No DN:
Espionagem na Renault

Eric Besson admite "guerra económica"

O ministro francês da Indústria alertou hoje que o país enfrenta uma "guerra económica", depois da admissão por parte da Renault que o caso de espionagem industrial no grupo atingiu a divisão de veículos eléctricos, "activos estratégicos" do construtor.
"A expressão 'guerra económica', embora seja ultrajante por vezes, é apropriada desta vez", disse aos jornalistas o ministro Eric Besson, acrescentando que o escândalo na Renault "parece que tem a ver com o carro eléctrico, mas não quero adiantar mais".
A construtora francesa, que suspendeu três gestores de topo por terem passado segredos da empresa, também não adiantou muito sobre o caso de espionagem industrial, mas admitiu hoje que envolveu "activos estratégicos, intelectuais e tecnológicos".
A Renault e a parceira Nissan têm vindo a apostar na produção de veículos elétricos, com o objectivo de lançar para o mercado diversos modelos até 2014, em resposta ao aumento da procura por meios de transporte mais amigos do ambiente.
"Para a Renault, isto é um incidente muito sério que envolve pessoas numa posição estratégica particular na empresa", disse ainda o vice-presidente, um dia depois do grupo ter anunciado a suspensão dos três altos quadros, ao fim de um mês de inquérito.
O escândalo na Renault é o último de uma série de casos de espionagem industrial a abalar o sector automóvel francês, com o fabricante de pneus Michelin e o fabricante de peças Valeo a ser também alvo de actos de espionagem.
 
 
 

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