Friday, December 25, 2009

HP: Quando uma questão de Hardware se torna numa questão de raça

Um bom exemplo do potencial dos novos media para transformar um evento local, numa questão mundial e como podem prejudicar a imagem de uma empresa. Basta um video no youtube feito por dois colegas de trabalho que prova que "a HP é racista", com base numa falha técnica. Neste caso, trata-se de uma situação ligeira, que revela, no entanto uma relevante falha num equipamento da empresa, e a ligeireza do vídeo também ajuda à sua massificação.


Fonte: TVNet
Vídeo que acusa a HP de racismo visto por um milhão


Este software deveria reconhecer movimentos dos rostos, mas não funciona com negros.

Um vídeo no Youtube que acusa a HP de ser racista já foi visto por mais de um milhão de pessoas.

Em causa está um software de reconhecimento facial para computadores portáteis que não reconhece rostos negros.

O vídeo de 2:16min narra o problema do software fazendo testes com num negro e com um branco para demonstrar o erro.

Um porta-voz da empresa disse à BBC que "a HP já foi informada de um problema potencial com o software de reconhecimento facial, inclusive em alguns dos seus sistemas, que parece ocorrer quando a iluminação na parte da frente é insuficiente."

"Nós levamos isso a sério e estamos a examinar o problema junto dos nossos parceiros."

Wednesday, December 23, 2009

China cria "Lista Branca" de Sites de Internet

Porque as listas negras são coisa da censura ou porque estão demasiado na moda... Pequim decidiu inovar e criar uma "Lista Branca" dos Sites que autoriza os seus cidadãos a ler (conceda-se a atitude democrática de não os obrigar a ler). Este "Menu da Net" justifica-se, segundo as autoridades, com o combate à pornografia... uma causa nobre, até porque, pode alguma alma menos séria lembrar-se de dizer, num país com tal taxa de natalidade é bom não lhes dar mais ideias...

Mas este é um assunto demasiado sério que coloca o espaço virtual chinês cada vez mais isolado, o que exige novas estratégias de acesso
por parte dos outros países à informação disponível e indisponível na Net chinesa.


No Tek.pt
Registo obrigatório para
aparecer na Internet chinesa


A China continua a apertar o controlo sobre a utilização da Internet. As novas regras incluem a criação de uma lista de sites cuja utilização é "aprovada" pelas autoridades do país, onde deverão ser inscritos os endereços que querem continuar a estar acessíveis aos internautas chineses.


Trata-se de uma espécie de "lista branca" (por oposição à expressão "lista negra") e foi apresentada esta semana num site governamental, juntamente com outras medidas a implementar em três fases, reporta hoje a agência Reuters em Pequim (China).

O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação ordenou aos serviços que fazem a gestão dos domínios e aos fornecedores de Internet que "apertassem o controlo" sobre os registos dos endereços das páginas Web.

Os sites que não se encontrem na lista de "autorizados" não deverão ser "transferidos ou mostrados", especificam os responsáveis.

A razão apresentada para as novas medidas é aquela a que o país já nos habituou: a luta anti-pornografia.

Mas a verdade é que o sistema, não só dá às autoridades a possibilidade de escolherem "à la carte" os sites a que os internautas nacionais terão acesso, como bloqueará automaticamente milhões de páginas absolutamente inócuas - atendendo ao propósito referido.

A norma não especifica se a nova regra se aplica também a sites internacionais, mas os meios de comunicação locais temem que estes possam ser também bloqueados por não terem sido registados.

A nova estratégia representa uma inversão da técnica de controlo utilizada à data no país, que usava uma "lista negra" para colocar todos os sites com conteúdos potencialmente ofensivos, logo que eram detectados.

Tuesday, December 22, 2009

Os melhores CEO's do mundo

A Harvard Business Review (HBR) elegeu Steve Jobs como o melhor CEO do mundo, depois de o presidente da Apple ter sido recentemente considerado o melhor gestor da década pela Forbes.

Para elaborar o 'ranking', a HBR usou como principais critérios a liderança que estes executivos exercem ou exerceram e os resultados financeiros alcançados. No caso de Jobs, teve peso a ascensão do valor de mercado da Apple para 150 mil milhões de dólares.

A HBR só inclui na lista gestores que tenham assumido o cargo em data não anterior a Janeiro de 1995 e não posterior a Dezembro de 2007. Nãp se estranhe por isso a ausencia de Warren Buffet ou Bill Gates, que assumiram os seus postos antes de 1995.

Os dez primeiros do ranking:

01. Steve Jobs (Apple)
02. Yun Jong-Yong (Samsung)
03. Alexei Miller (Gazprom)
04. John Chambers (Cisco)
05. Mukesh D. Ambani (Reliance)
06. John C. Martin (Gilead Sciences)
07. Jeff Bezos (Amazon)
08. Margaret Whitman (eBay)
09. Eric Schmidt (Google)
10. Hugh Grant (Monsanto)

Wednesday, December 16, 2009

Jogos de Influência e Guerras de Informação, na TDSNews


Tendência


Jogos de Influência

e Guerras de Informação

Estados e empresas, desde sempre, procuram influenciar o tabuleiro geopolítico e geoeconómico socorrendo-se sobretudo daquela que hoje assume o carácter de principal arma: a informação, há muito no lugar do capital e da energia como principal matéria-prima. Este facto gera, respectivamente, inúmeras oportunidades e variadas ameaças, para quem a saiba dominar ou para quem dela não faça o melhor uso.

Começam a ser mais alvo de atenção os sinais de estratégias de influência que têm por base verdadeiras acções de guerra da informação e que englobam processos de intoxicação, desinformação, manipulação e de desestabilização para fazer impor desígnios estratégicos, de Estados e/ou empresas.

Um bom exemplo do poder da informação: a 25 de Junho, as acções do quarto maior grupo farmacêutico mundial, o Sanofi-Aventis, caíram após a publicação de uma nota de um analista financeiro da UBS, em Londres, que citava estudos que demonstravam o aumento do risco de cancro em pacientes que tomavam a insulina Lantus, um medicamento líder mundial.

O título caiu de 12,7 por cento e tudo com base num rumor iniciado por um diabetologista que trabalhava num produto concorrente, nos Laboratórios Eli Lilly e Amylin, dos EUA. O grupo francês deu uma resposta imediata, recorrendo a um painel de peritos independentes que concluíram os limites e as contradições de quatro novos estudos publicados, entretanto, na revista “Diabetologia”. Mas o mal, que podia ter tido uma dimensão muito maior, ficou na mesma feito, com graves prejuízos para empresa alvo da agressão informacional.

Uma Guerra de Informação... Nuclear!

Outro bom exemplo de guerra de informação é o caso relatado, em Outubro, pelo jornal francês Libération sobre o transporte de resíduos radioactivos franceses para a Sibéria. Segundo o diário, a Areva transporta resíduos radioactivos da eléctrica EDF para o complexo siberiano Tomsk-7m, gerido pela empresa russa Temex. As duas empresas francesas asseguram que não são resíduos, mas apenas “matéria radioactiva” reciclável, uma versão rejeitada por ecologistas e especialistas.

Ora, este é apenas um pequeno episódio de um confronto informacional e mediático entre as duas partes da contenda, marcado por inúmeros episódios deste género. Em traços gerais, a estratégia das duas partes é sempre igual. Os industriais falam em calúnias, dizem respeitar todas as normas, que adoptam metodologias rigorosas e comprovadas e ameaçam processar os meios de comunicação e pessoas que dizem tais mentiras; enquanto do lado dos ambientalistas há acusações de “gestão escandalosa de resíduos” em locais que o Comissariado de Energia Atómica qualifica como “referência nacional”, o que leva a que acusem também as autoridades de má fiscalização ou mesmo cumplicidade com práticas ilegais.

Esta cortina de (des)informação, embrulhada em inúmeras explicações e dados técnicos, nada ajuda à decisão do público e mesmo dos políticos, confrontados em permanência com argumentos díspares sobre matérias demasiado complexas. Os militantes anti-nuclear multiplicam-se em ataques informacionais na imprensa, na Internet ou em manifestações, mas não conseguem que os industriais se expliquem... pois as calúnias não se explicam.

Guerra pelo controlo do futuro mercado automóvel...

Ainda outro bom exemplo dos jogos de influência, note-se como a recente anulação da decisão de venda da Opel/Vauxhall por parte da General Motors provocou reacções diversas nos vários interessados no negócio. A GM preparava-se para entregar a empresa à fabricante de peças de automóveis austro-canadiana Magna e ao banco russo Sberbank.

Os britânicos ficaram satisfeitíssimos com esta anulação, pois o êxito da negociação significava o fim das fábricas britânicas, e o grupo Magna parece estar de acordo. Em contrapartida, os alemães reclamam, pois o acordo era do seu agrado, os russos mostram-se desagradavelmente surpreendidos e as autoridades europeias aguardam novos desenvolvimentos. Quanto à GM afirma ter “rasgado” o acordo, dadas as alterações de perspectivas quanto à “melhoria” do contexto económico na Europa, dada a melhor “saúde financeira” e “a importância da Opel/Vauxhall” para a sua estratégia internacional.

A mudança de decisão dos americanos provocou um claro incómodo a Berlim e Moscovo. O governo alemão fez notar o “espanto” e a “cólera” e a preocupação do executivo de Merkel é agora recuperar os 1,5 mil milhões de euros cedidos pelo governo para manter a Opel à tona de água durante as negociações. Da parte de Putin a reacção foi igualmente firme, já que apoiava os planos do consórcio Magna/Sberbank para investir no desenvolvimento da indústria automobilística russa. Agora, as portas estão menos abertas e o aviso foi já dado pelo porta-voz do primeiro-ministro russo: “há outras grandes empresas automobilísticas a concorrer com a Opel no mercado russo, pelo que o optimismo exagerado da GM, no que respeita ao melhoramento da conjuntura, neste contexto, pode ser infundado”.

Se é verdade que o acordo com a Magna evitaria despedimentos em massa na Alemanha, o mesmo não sucederia na Polónia, Espanha, Bélgica e Reino Unido, que agora respiram de alívio e aguardam com esperança novidades desta guerra pelo controlo do futuro mercado automóvel.

Guerra de informação ao serviço dos sindicatos

E também os sindicatos aderiram já às estratégias de guerra de informação, características, entre outras associações, das ONG. A procura de um debate de ideias foi substituída por múltiplos combates de informação, com mensagens bem dirigidas a empresas ou responsáveis políticos, capazes de fazer passar uma visão limitada, mas mobilizadora, que provoca danos nos alvos, obrigados a defenderem-se.

Um exemplo recente em França, que se destaca pela seriedade e implicações, é o caso dos 32 suicídios de funcionários da France Telecom. Para os sindicatos, a justificação é simples: a culpa é da pressão exercida pela empresa sobre os trabalhadores. Uma visão obviamente redutora, mas, da perspectiva dos sindicatos, eficaz.

A France Telecom é a má da fita, ainda que estatísticas revelem que os 32 suicídios numa empresa com a dimensão da France Telecom estão abaixo da média nacional. Mas isto a France Telecom não soube explicar e, mesmo que o fizesse, o mal estava já feito pela eficácia da mensagem dos sindicatos, clara, curta, concisa e vaga o suficiente para não poder ser liminarmente rejeitada: as pressões da empresa favoreceram os suicídios, até porque há uma ou outra carta onde as mesmas são referidas como causas.

Sem esquecer a perda maior (a vida das 32 pessoas que se suicidaram), a reputação da empresa saiu muitíssimo afectada de toda esta situação e, face às pressões informacionais, anunciou um investimento de mil milhões de euros para evitar mais suicídios (não se percebe como...).

A informação tem um valor incalculável, mas, neste caso em concreto e, mais ainda, nos outros relatados, podemos já adiantar que vale seguramente mais de mil milhões de euros. Bem mais...


André Gonçalves Nunes

Saturday, December 5, 2009

Relatório McAfee: Camarões domínio mais perigoso

o domínio de Internet Camarões (.cm), superou Hong Kong (.hk) como o mais perigoso da Internet, de acordo com o terceiro relatório anual da McAfee “Mapeando os perigos da web – Os domínios mais perigosos do mundo”. Já o domínio do Japão (.jp) foi considerado o mais seguro.

O domínio de Portugal (.pt) surge em 86º lugar. Foram testados 34.409 sites, com apenas 193 a apresentarem riscos. A taxa de risco ponderada melhorou de 0,5 para 0,3%.

O domínio de Internet com maior volume de tráfego do mundo, “comercial” (.com), passou do nono para o segundo lugar entre os mais perigosos, ao passo que “governo” (.gov) é, entre os domínios não vinculados as quaisquer países, o mais seguro.

"Os alvos dos cibercriminosos são regiões onde o registo de sites é barato e prático e onde correm menos risco de serem descobertos", explica a McAfee.

As medidas rigorosas dos gestores de domínios “.hk” para impor restrições aos registos relacionados a golpes, Hong Kong caiu 33 posições este ano. Agora, apenas 1,1% dos sites com este domínio representam um risco, enquanto, no ano passado, a proporção era de um site “.hk” arriscado por cada cinco.

Na lista dos mais arriscados, depois de Camarões, surgem República da China (.cn), Samoa Ocidental (.ws), Filipinas (.ph) e ex-União Soviética (.su).

Já entre os domínios nacionais mais seguros estão, após o Japão, Irlanda (.ie), Croácia (.hr), Luxemburgo (.lu) e Vanuatu (.vu).

Outras conclusão é que dos 27 milhões de sites e 104 domínios de nível superior avaliados, 5,8% representam riscos à segurança – ou seja, mais de 1,5 milhões de sites eram arriscados.

Os sites registados nos domínios da web da Ásia-Pacífico são consideravelmente mais arriscados do que os da web em geral, com 13% a representarem uma ameaça.



Piores domínios nacionais


1-Camarões (.cm)

2-RP da China (.cn)

3-Samoa Ocidental (.ws)

4-Filipinas (.ph)

5-Ex-União Soviética (.su)

Domínios nacionais mais seguros

1-Japão (.jp)

2-Irlanda (.ie)

3-Croácia (.hr)

4-Luxemburgo (.lu)

5-Vanuatu (.vu)


Download Relatório “Mapeando os perigos da web – Os domínios mais perigosos do mundo”

Ciberguerra fora das conversas EUA-China

A ciberguerra está no centro das preocupações dos governos mundiais mas nas conversas entre Obama e Hu Jintao parece ser assunto proíbido.

A China nada tem a declarar sobre a ciberguerra e ainda que nos EUA há muito se afirme oficialmente que a maior ameaça cibernética vem de Pequim, Barack Obama, segundo uma reportagem publicada na revista "Time" de Novembro, citada pela revista brasileira Época, não pode falar sobre o assunto com o homólogo chinês.



Em 1995 a Time fazia capa com a Ciberguerra, mas se hoje se sentem como principal alvo das ameaças, na altura eram os EUA que corriam "para transformar os PC nas novas armas de destruição"


Ler mais aqui

Friday, December 4, 2009

IC Vídeo: Hackers: Outlaws and Angels

Segundo vídeo desta rubrica, um documentário com a chancela do Discovery Channel, de 2002.










Wednesday, December 2, 2009

10 Tendências na Businesss Intelligence

The Top 10 Trends for 2010 in Analytics, Business Intelligence, and Performance Management

In the wake of the long-running massive industry consolidation in the Enterprise Software industry that reached its zenith with the acquisitions of Business Intelligence market leaders Hyperion, Cognos, and Business Objects in 2007, one could certainly have been forgiven for being less than optimistic about the prospects of innovation in the Analytics, Business Intelligence, and Performance Management markets. This is especially true given the dozens of innovative companies that each of these large best of breed vendors themselves had acquired before being acquired in turn. While the pace of innovation has slowed to a crawl as the large vendors are midway through digesting the former best of breed market leaders, thankfully for the health of the industry, nothing could be further from the truth in the market overall. This market has in fact shown itself to be very vibrant, with a resurgence of innovative offerings springing up in the wake of the fall of the largest best of breed vendors.
So what are the trends and where do I see the industry evolving to? Few of these are mutually exclusive, but in order to provide some categorization to the discussion, they have been broken down as follows:

1. We will witness the emergence of packaged strategy-driven execution applications. As we discussed in Driven to Perform: Risk-Aware Performance Management From Strategy Through Execution (Nenshad Bardoliwalla, Stephanie Buscemi, and Denise Broady, New York, NY, Evolved Technologist Press, 2009), the end state for next-generation business applications is not merely to align the transactional execu tion processes contained in applications like ERP, CRM, and SCM with the strategic analytics of performance and risk management of the organization, but for those strategic analytics to literally drive execution. We called this “Strategy-Driven Execution”, the complete fusion of goals, initiatives, plans, forecasts, risks, controls, performance monitoring, and optimization with transactional processes. Visionary applications such as those provided by Workday and SalesForce.com with embedded real-time contextual reporting available directly in the application (not as a bolt-on), and Oracle’s entire Fusion suite layering Essbase and OBIEE capabilities tightly into the applications’ logic, clearly portend the increasing fusion of analytic and transactional capability in the context of business processes and this will only increase.
2. The holy grail of the predictive, real-time enterprise will start to deliver on its promises. While classic analytic tools and applications have always done a good job of helping users understand what has happened and then analyze the root causes behind this performance, the value of this information is often stale before it reaches its intended audience. The holy grail of analytic technologies has always been the promise of being able to predict future outcomes by sensing and responding, with minimal latency between event and decision point. This has become manifested in the resurgence of interest in event-driven architectures that leverage a technology known as Complex Event Processing and predictive analytics. The predictive capabilities appear to be on their way to break out market acceptance IBM’s significant investment in setting up their Business Analytics and Optimization practice with 4000 dedicated consultants, combined with the massive product portfolio of the Cognos and recently acquired SPSS assets. Similarly, Complex Event Processing capabilities, a staple of extremely data-intensive, algorithmically-sophisticated industries such as financial services, have also become interesting to a number of other industries that can not deal with the amount of real-time data being generated and need to be able to capture value and decide instantaneously. Combining these capabilities will lead to new classes of applications for business management that were unimaginable a decade ago.

3. The industry will put reporting and slice-and-dice capabilities in their appropriate places and return to its decision-centric roots with a healthy dose of Web 2.0 style collaboration. It was clear to the pioneers of this industry, beginning as early as H.P. Luhn’s brilliant visionary piece A Business Intelligence System from 1958, that the goal of these technologies was to support business decision-making activities, and we can trace the roots of modern analytics, business intelligence, and performance management to the decision-support notion of decades earlier. But somewhere along the way, business intelligence became synonymous with reporting and slicing-and-dicing, which is a metaphor that suits analysts, but not the average end-user. This has contributed to the paltry BI adoption rates of approximately 25% bandied about in the industry, despite the fact that investment in BI and its priority for companies has never been higher over the last five years. Making report production cheaper to the point of nearly being free, something SaaS BI is poised to do (see above), is still unlikely to improve this situation much. Instead, we will see a resurgence in collaborative decision-centric business intelligence offerings that make decisions the central focus of the offerings. From an operational perspective, this is certainly in evidence with the proliferation of rules-based approaches that can automate thousands of operational decisions with little human intervention. However, for more tactical and strategic decisions, mash-ups will allow users to assemble all of the relevant data for making a decision, social capabilities will allow users to discuss this relevant data to generate “crowdsourced” wisdom, and explicit decisions, along with automated inferences, will be captured and correlated against outcomes. This will allow decision-centric business intelligence to make recommendations within process contexts for what the appropriate next action should be, along with confidence intervals for the expected outcome, as well as being able to tell the user what the risks of her decisions are and how it will impact both the company’s and her own personal performance.

4. Performance, risk, and compliance management will continue to become unified in a process-based framework and make the leap out of the CFO’s office. The disciplines of performance, risk, and compliance management have been considered separate for a long time, but the walls are breaking down, as we documented thoroughly in Driven to Perform. Performance management begins with the goals that the organization is trying to achieve, and as risk management has evolved from its siloed roots into Enterprise Risk Management, it has become clear that risks must be identified and assessed in light of this same goal context. Similarly, in the wake of Sarbanes-Oxley, as compliance has become an extremely thorny and expensive issue for companies of all sizes, modern approaches suggest that compliance is ineffective when cast as a process of signing off on thousand of individual item checklists, but rather should be based on an organization’s risks. All three of these disciplines need to become unified in a process-based framework that allows for effective organizational governance. And while financial performance, risk, and compliance management are clearly the areas of most significant investment for most companies, it is clear that these concerns are now finally becoming enterprise-level plays that are escaping the confines of the Office of the CFO. We will continue to witness significant investment in sales and marketing performance management, as vendors like Right90 continuing to gain traction in improving the sales forecasting process and vendors like Varicent receive hefty $35 million venture rounds this year, no doubt thanks to experiencing over 100% year over year growth in the burgeoning Sales Performance Management category. My former Siebel colleague, Bruce Cleveland, now a partner at Interwest, makes the case for this market expansion of performance management into the front-office rather convincingly and has invested correspondingly.

5. SaaS / Cloud BI Tools will steal significant revenue from on-premise vendors but also fight for limited oxygen amongst themselves. From many accounts, this was the year that SaaS-based offerings hit the mainstream due to their numerous advantages over on-premise offerings, and this certainly was in evidence with the significant uptick in investment and market visibility of SaaS BI vendors. Although much was made of the folding of LucidEra, one of the original pioneers in the space, and while other vendors like BlinkLogic folded as well, vendors like Birst, PivotLink, Good Data, Indicee and others continue to announce wins at a fair clip along with innovations at a fraction of the cost of their on-premise brethren. From a functionality perspective, these tools offer great usability, some collaboration features, strong visualization capabilities, and an ease-of-use not seen with their on-premise equivalents whereby users are able to manage the system in a self-sufficient fashion devoid of the need for significant IT involvement. I have long argued that basic reporting and analysis is now a commodity, so there is little reason for any customer to invest in on-premise capabilities at the price/performance ratio that the SaaS vendors are offering (see BI SaaS Vendors Are Not Created Equal ) . We should thus expect to see continued dimunition of the on-premise vendors BI revenue streams as the SaaS BI value proposition goes mainstream, although it wouldn’t be surprising to see acquisitions by the large vendors to stem the tide. However, with so many small players in the market offering largely similar capabilities, the SaaS BI tools vendors may wind up starving themselves for oxygen as they put price pressure on each other to gain new customers. Only vendors whose offerings were designed from the beginning for cloud-scale architecture and thus whose marginal cost per additional user approaches zero will succeed in such a commodity pricing environment, although alternatively these vendors can pursue going upstream and try to compete in the enterprise, where the risks and rewards of competition are much higher. On the other hand, packaged SaaS BI Applications such as those offered by Host Analytics, Adaptive Planning, and new entrant Anaplan, while showing promising growth, have yet to mature to mainstream adoption, but are poised to do so in the coming years. As with all SaaS applications, addressing key integration and security concerns will remain crucial to driving adoption.

6. The undeniable arrival of the era of big data will lead to further proliferation in data management alternatives. While analytic-centric OLAP databases have been around for decades such as Oracle Express, Hyperion Essbase, and Microsoft Analysis Services, they have never held the same dominant market share from an applications consumption perspective that the RDBMS vendors have enjoyed over the last few decades. No matter what the application type, the RDBMS seemed to be the answer. However, we have witnessed an explosion of exciting data management offerings in the last few years that have reinvigorated the information management sector of the industry. The largest web players such as Google (BigTable),Yahoo (Hadoop), Amazon (Dynamo), Facebook (Cassandra) have built their own solutions to handle their own incredible data volumes, with the open source Hadoop ecosystem and commercial offerings like CloudEra leading the charge in broad awareness. Additionally, a whole new industry of DBMSs dedicated to Analytic workloads have sprung up, with flagship vendors like Netezza, Greenplum, Vertica, Aster Data, and the like with significant innovations in in-memory processing, exploiting parallelism, columnar storage options, and more. We already starting to see hybrid approaches between the Hadoop players and the ADBMS players, and even the largest vendors like Oracle with their Exadata offering are excited enough to make significant investments in this space. Additionally, significant opportunities to push application processing into the databases themselves are manifesting themselves. There has never been the plethora of choices available as new entrants to the market seem to crop up weekly. Visionary applications of this technology in areas like metereological forecasting and genomic sequencing with massive data volumes will become possible at hitherto unimaginable price points.

7. Advanced Visualization will continue to increase in depth and relevance to broader audiences. Visionary vendors like Tableau, QlikTech, and Spotfire (now Tibco) made their mark by providing significantly differentiated visualization capabilities compared with the trite bar and pie charts of most BI players’ reporting tools. The latest advances in state-of-the-art UI technologies such as Microsoft’s SilverLight, Adobe Flex, and AJAX via frameworks like Google’s Web Toolkit augur the era of a revolution in state-of-the art visualization capabilities. With consumers broadly aware of the power of capabilities like Google Maps or the tactile manipulations possible on the iPhone, these capabilities will find their way into enterprise offerings at a rapid speed lest the gap between the consumer and enterprise realms become too large and lead to large scale adoption revolts as a younger generation begins to enter the workforce having never known the green screens of yore.

8. Open Source offerings will continue to make in-roads against on-premise offerings. Much as Saas BI offerings are doing, Open Source offerings in the larger BI market are disrupting the incumbent, closed-source, on-premise vendors. Vendors like Pentaho and JasperSoft are really starting to hit their stride with growth percentages well above the industry average, offering complete end-to-end BI stacks at a fraction of the cost of their competitors and thus seeing good bottom-up adoption rates. This is no doubt a function of the brutal economic times companies find themselves experiencing. Individual parts of the stacks can also be assembled into compelling offerings and receive valuable innovations from both corporate entities as well as dedicated committers: JFreeChart for charting, Actuate’s BIRT for reporting, Mondrian and Jedox’s Palo for OLAP Servers, DynamoBI’s LucidDB for ADBMS, Revolution Computing’s R for statistical manipulation, Cloudera’s enterprise Hadoop for massive data, EsperTech for CEP, Talend for Data Integration / Data Quality / MDM, and the list goes on. These offerings have absolutely reached a level of maturity where they are capable of being deployed in the enterprise right alongside any other commercial closed-source vendor offering.

9. Data Quality, Data Integration, and Data Virtualization will merge with Master Data Management to form a unified Information Management Platform for structured and unstructured data. Data quality has been the bain of information systems for as long as they have existed, causing many an IT analyst to obsess over it, and data quality issues contribute to significant losses in system adoption, productivity, and time spent addressing them. Increasingly, data quality and data integration will be interlocked hand-in-hand to ensure the right, cleansed data is moved to downstream sources by attacking the problem at its root. Vendors including SAP BusinessObjects, SAS, Informatica, and Talend are all providing these capabilities to some degree today. Of course, with the amount of relevant data sources exploding in the enterprise and no way to integrate all the data sources into a single physical location while maintaining agility, vendors like Composite Software are providing data virtualization capabilities, whereby canonical information models can be overlayed on top information assets regardless of where they are located, capable of addressing the federation of batch, real-time and event data sources. These disparate data soures will need to be harmonized by strong Master Data Management capabilities, whereby the definitions of key entities in the enterprise like customers, suppliers, products, etc. can be used to provide semantic unification over these distributed data sources. Finally, structured, semi-structured, and unstructured information will all be able to be extracted, transformed, loaded, and queried from this ubiquitious information management platform by leveraging the capabilities of text analytics capabilities that continue to grow in importance and combining them with data virtualization capabilities.

10. Excel will continue to provide the dominant paradigm for end-user BI consumption. For Excel specifically, the number one analytic tool by far with a home on hundreds of millions of personal desktops, Microsoft has invested significantly in ensuring its continued viability as we move past its second decade of existence, and its adoption shows absolutely no sign of abating any time soon. With Excel 2010’s arrival, this includes significantly enhanced charting capabilities, a server-based mode first released in 2007 called Excel Services, being a first-class citizen in SharePoint, and the biggest disruptor, the launch of PowerPivot, an extremely fast, scalable, in-memory analytic engine that can allow Excel analysis on millions of rows of data at sub-second speeds. While many vendors have tried in vain to displace Excel from the desktops of the business user for more than two decades, none will be any closer to succeeding any time soon. Microsoft will continue to make sure of that.

And so ends my list of prognostications for Analytics, Business Intelligence, and Performance Management in 2010! What are yours? I welcome your feedback on this list and look forward to hearing your own views on the topic.

Tuesday, December 1, 2009

Os Suicidios na France Telecom


Em dois anos 32 funcionários da France Telecom suicidaram-se e, pelo que se depreende das cartas deixadas pelos próprios, em alguns casos são apontadas razões directamente relacionadas com as condições de trabalho. Sem esquecer a perda maior (a vida dessas 32 pesooas) a reputação da empresa sai muitissimo afectada de toda esta situação. A recuperação de alguma credibilidade será difícil e nem o anúncio de um investimento de mil milhões de euros para evitar mais suicídios (não se percebe como o vão fazer...) será suficiente. Quanto vale um boa imagem?...Certamente bem mais de mil milhões de euros neste caso... Mas pena é que também tenha custado vidas... e essas perdas não se recuperam...

Em dois anos

France Télécom reconhece suicídio de 32 funcionários

por DN.ptHoje


A France Télécom anunciou que nos últimos dois anos 32 dos seus funcionários cometeram suicídio, 17 dos quais nos últimos doze meses. Um número superior ao avançado anteriormente, num escândalo em que os métodos de gestão de trabalhadores seguidos pela terceira maior operadora móvel da Europa foram muito criticados.

“Após um pedido da inspecção de trabalho, interrogámos recentemente os directores territoriais e regionais. Contabilizámos 32 suicídios em dois anos. O número foi comunicado, com total transparência, à inspecção de trabalho”, anunciou em comunicado o maior fornecedor de Internet de França, citado pelo ‘El País’.

Os sindicatos tinham anteriormente apontado 25 suicídios, depois de um período turbulento no Verão, em que vários casos trouxeram o assunto para o conhecimento público (alguns funcionários deixaram cartas de despedida apresentando justificações que denunciaram as práticas na empresa) e custaram o cargo ao sub-director da France Télécom. Nicolas Sarkozy, Presidente da França, mantwve o líder da telefónica no cargo, Didier Lombard, apesar das pressões dos sindicatos e dos partidos da oposição.

A France Télécom também destinou mil milhões de euros para evitar mais suicídios, anúncio que surge poucos dias antes de serem conhecidos os resultados de um mega-inquérito a 100 mil funcionários da empresa, realça o ‘Le Figaro’.

Google cede às editoras e limita notícias

A Google cedeu às intenções das editoras e vai permitir que estas definam um limite máximo de artigos a que que os internautas podem aceder gratuitamente, através da pesquisa de notícias Google, uma medida que desvaloriza o serviço de notícias Google, e lhe retira importância enquanto agregador.

Google to Let Publishers Limit Free Articles

By Dunstan Prial
FOXBusiness


In an apparent concession to angry news organizations, Google said Tuesday it will let publishers set a limit on the number of articles readers can view for free through the Internet giant’s search engine.

Google will let publishers limit readers to five free articles per day.

The move comes as news executives have escalated their criticism of Google, which they accuse of reaping billions of dollars in profits by publishing free content. Meanwhile, many news organizations are struggling as advertising revenues have dwindled in recent years.

Critics have included News Corp. Chairman Rupert Murdoch, who has specifically targeted aggregators such as Google News that pull together snippets and links to news from a variety of sources. Aggregators, according to the critics, collect advertising revenue for these snippets without compensating the news organizations that produce news stories.

Murdoch has threatened to block Google from displaying its news articles and has reportedly held talks with Microsoft about giving its Bing search engine exclusive access to some or all of News Corp.’s news content.

News Corp. is publisher of The Wall Street Journal, Dow Jones and NewsCore. The Journal already levies subscription fees for access to some of its content online. News Corp. is also publisher of FOXBusiness.com.
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