Uma vénia ao Claro que publica este interessante post sobre Perceptions Management e o...
Quadro e Técnica de Ataque
de uma “Campanha Negra”
"É uma ironia da história ser eu o acusado de difamação",diz hoje José Sócrates, nas notícias. Nota-se, nesta afirmação, indignação e surpresa. Sobre a indignação nada a dizer. É um problema do foro íntimo. Sobre a surpresa, é diferente. Não deveria haver aqui lugar a surpresas. E é grave que um PM e o seu staff se deixem surpreender por factos destes, nos dias de hoje. Isso revela uma ingenuidade e um desconhecimento das novas técnicas de gestão da percepção que um PM não deveria ter e que é inadmissível no seu staff.
.
Nas nossas sociedades mediáticas e pós-ideológicas, o ataque ad-hominem, revelou-se a forma de ataque que mais e melhor “paga”… Desenvolveu-se assim todo um quadro de “campanhas negras”, baseado no ataque à pessoa, que oferece, se for servido pelas técnicas adequadas, uma garantia de êxito quase total, pois mesmo que e quando o alvo consiga provar a sua inocência (se alguma vez o conseguir...) já está politicamente destruído e liquidado…
. .
A coisa tem sido estudada por alguns (poucos) especialistas e as “campanhas negras” não oferecem hoje mistério algum para um expert. (Expert é, aliás, aquele que não só sabe ler e desmontar uma “campanha negra” como sabe também destruí-la e levar os seus promotores a “beber” o seu próprio veneno…). É, por isso, que disse que é grave e não se entende que um PM e seu staff sejam surpreendidos por isto.
.
As ilustrações abaixo são retiradas de uma tese de doutoramento feita sob orientação e responsabilidade de um grande expert, o meu amigo Christian Harbulot, da EGE de Paris e dão uma pálida ideia do que pode ser feito... E não convém revelar, nem ensinar, nada mais sobre a matéria.
Friday, October 29, 2010
Wednesday, July 7, 2010
Parabéns ao CLARO - Pioneiro da IC em Portugal
No CLARO:
6 ANOS, JÁ!
.
Foi a 7 de Julho de 2004 que o CLARO nasceu. No primeiro post desse dia, escrevia "hoje, 7 de Julho, dia de anos da A., é também o primeiro dia do CLARO. Um ciber-CLARO que se quer na tradição das cantigas de amigo mas também das de escárnio e mal-dizer. Também CLARO com uma perspectiva jornalística... mas de um jornalismo à solta. Num modo de estar à vontade, neste tempo. À vontade e clareza são, de resto, as caracteristicas de CLARO, é óbvio. E, tendo esclarecido, vamos a isto. Até já." Foi há seis anos e ainda cá estamos. Sem interrupções e cada vez com mais leitores e amigos, por todo o mundo espalhados, como o ClustrMaps bem mostra. A todos, obrigado pela companhia. E, CLARO, venham mais seis!
Venham mais seis e o IC está cá para ver.
6 ANOS, JÁ!
.
Foi a 7 de Julho de 2004 que o CLARO nasceu. No primeiro post desse dia, escrevia "hoje, 7 de Julho, dia de anos da A., é também o primeiro dia do CLARO. Um ciber-CLARO que se quer na tradição das cantigas de amigo mas também das de escárnio e mal-dizer. Também CLARO com uma perspectiva jornalística... mas de um jornalismo à solta. Num modo de estar à vontade, neste tempo. À vontade e clareza são, de resto, as caracteristicas de CLARO, é óbvio. E, tendo esclarecido, vamos a isto. Até já." Foi há seis anos e ainda cá estamos. Sem interrupções e cada vez com mais leitores e amigos, por todo o mundo espalhados, como o ClustrMaps bem mostra. A todos, obrigado pela companhia. E, CLARO, venham mais seis!
Venham mais seis e o IC está cá para ver.
Monday, May 31, 2010
A prática de influência – o lobbying e a acção no campo concorrencial
O lobbying é um caso particular de influência: é uma actividade que consiste em intervenções destinadas a influenciar o processo de elaboração, aplicação ou interpretação de medidas legislativas, normas, regulamentações e, de um modo geral, de todas as intervenções ou decisões do poder político.
As técnicas empregues consistem em fazer chegar informação à pessoa ou instituição que se pretende influenciar, através, por exemplo, de dossiers técnicos.
O lobbying é uma prática de influência sobre uma categoria particular de stakeholders: o poder público, sem que no entanto se excluam como influenciáveis todos os outros stakeholders do campo concorrencial.
No campo concorrencial, o envio deliberado de sinais influência a um concorrente persuade o mesmo a ajustar o seu posicionamento quer para fins de coordenação, quer de desencorajamento. O objectivo do influente é manter uma assimetria informacional positiva, ganha com a inércia da concorrência. E a influência opera esta exploração da assimetria de um modo discreto e quanto mais indirecta for a sua forma de actuação mais eficaz que se torna, dado que impede o confronto e mantém a legitimidade da empresa.
Apesar de algumas das técnicas não serem nem legais, nem éticas, além de permitirem a separação entre o domínio da Inteligência Competitiva e o domínio do ilícito, permitem também saber o que os competidores podem fazer e, por isso, o seu conhecimento é fundamental a qualquer estratégia de protecção de uma empresa.
ESTUDO DA NGO
Na tabela em baixo, retirada do estudo, surgem as empresas europeias com maiores investimentos em Lobbying registados na UE e nos EUA. Da comparação, a ter como reais os valores declarados, resulta o menor apetite pela influência das políticas europeias. Mas é necessária uma ressalva para o facto de os registos na UE serem visto pelos autores do estudo como de fraca fiabilidade - a exemplo, estranha-se que apenas 3 das 50 maiores empresas europeias invistam acima de um milhão de euros em lobbying na UE (contra 10 empresas nos EUA), quando é na UE que têm o principal mercado.
Lobbying nos EUA
Fonte: Center for Responsive Politics
Total Lobbying Spending | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
|
Number of Lobbyists* | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
|
NOTE: Figures are on this page are calculations by the Center for Responsive Politics based on data from the Senate Office of Public Records. Data for the most recent year was downloaded on April 25, 2010.
*The number of unique, registered lobbyists who have actively lobbied.
Labels:
IC
Tuesday, May 18, 2010
Crise na zona Euro - Alemanha sai ou expulsa Grécia (análise da Stratfor)
De acordo com a Stratfor, todos os actuais rumores, pistas, ameaças, sugestões e informações de "fontes bem colocadas" parecem apontar para uma reconstituição da zona Euro, quer pela saída da Alemanha, quer pela expulsão da Grécia (abrindo portas à expulsão de outros alunos mal comportados). A Stratford analisa estas duas hipóteses e apesar de se perceber que qualquer país que saia do Euro terá que pagar um elevado preço, não se pode excluir liminarmente qualquer solução mais radical.
By Marko Papic, Robert Reinfrank and Peter Zeihan
Rumors of the imminent collapse of the eurozone continue to swirl despite the Europeans’ best efforts to hold the currency union together. Some accounts in the financial world have even suggested that Germany’s frustration with the crisis could cause Berlin to quit the eurozone — as soon as this past weekend, according to some — while at the most recent gathering of European leaders French President Nicolas Sarkozy apparently threatened to bolt the bloc if Berlin did not help Greece. Meanwhile, many in Germany — including Chancellor Angela Merkel herself at one point — have called for the creation of a mechanism by which Greece — or the eurozone’s other over-indebted, uncompetitive economies — could be kicked out of the eurozone in the future should they not mend their “irresponsible” spending habits.
Rumors, hints, threats, suggestions and information “from well-placed sources” all seem to point to the hot topic in Europe at the moment, namely, the reconstitution of the eurozone whether by a German exit or a Greek expulsion. We turn to this topic with the question of whether such an option even exists.
The trouble with the euro is that it attempts to overlay a monetary dynamic on a geography that does not necessarily lend itself to a single economic or political “space.” The eurozone has a single central bank, the European Central Bank (ECB), and therefore has only one monetary policy, regardless of whether one is located in Northern or Southern Europe. Herein lies the fundamental geographic problem of the euro.
Europe is the second-smallest continent on the planet but has the second-largest number of states packed into its territory. This is not a coincidence. Europe’s multitude of peninsulas, large islands and mountain chains create the geographic conditions that often allow even the weakest political authority to persist. Thus, the Montenegrins have held out against the Ottomans, just as the Irish have against the English.
Despite this patchwork of political authorities, the Continent’s plentiful navigable rivers, large bays and serrated coastlines enable the easy movement of goods and ideas across Europe. This encourages the accumulation of capital due to the low costs of transport while simultaneously encouraging the rapid spread of technological advances, which has allowed the various European states to become astonishingly rich: Five of the top 10 world economies hail from the Continent despite their relatively small populations.
Europe’s network of rivers and seas are not integrated via a single dominant river or sea network, however, meaning capital generation occurs in small, sequestered economic centers. To this day, and despite significant political and economic integration, there is no European New York. In Europe’s case, the Danube has Vienna, the Po has Milan, the Baltic Sea has Stockholm, the Rhineland has both Amsterdam and Frankfurt and the Thames has London. This system of multiple capital centers is then overlaid on Europe’s states, which jealously guard control over their capital and, by extension, their banking systems.
Despite a multitude of different centers of economic — and by extension, political — power, some states, due to geography, are unable to access any capital centers of their own. Much of the Club Med states are geographically disadvantaged. Aside from the Po Valley of northern Italy — and to an extent the Rhone — southern Europe lacks a single river useful for commerce. Consequently, Northern Europe is more urban, industrial and technocratic while Southern Europe tends to be more rural, agricultural and capital-poor.
The Cold War made the European Union possible. For centuries, Europe was home to feuding empires and states. After World War II, it became the home of devastated peoples whose security was the responsibility of the United States. Through the Bretton Woods agreement, the United States crafted an economic grouping that regenerated Western Europe’s economic fortunes under a security rubric that Washington firmly controlled. Freed of security competition, the Europeans not only were free to pursue economic growth, they also enjoyed nearly unlimited access to the American market to fuel that growth. Economic integration within Europe to maximize these opportunities made perfect sense. The United States encouraged the economic and political integration because it gave a political underpinning to a security alliance it imposed on Europe, i.e., NATO. Thus, the European Economic Community — the predecessor to today’s European Union — was born.
When the United States abandoned the gold standard in 1971 (for reasons largely unconnected to things European), Washington essentially abrogated the Bretton Woods currency pegs that went with it. One result was a European panic. Floating currencies raised the inevitability of currency competition among the European states, the exact sort of competition that contributed to the Great Depression 40 years earlier. Almost immediately, the need to limit that competition sharpened, first with currency coordination efforts still concentrating on the U.S. dollar and then from 1979 on with efforts focused on the deutschmark. The specter of a unified Germany in 1989 further invigorated economic integration. The euro was in large part an attempt to give Berlin the necessary incentives so that it would not depart the EU project.
But to get Berlin on board with the idea of sharing its currency with the rest of Europe, the eurozone was modeled after the Bundesbank and its deutschmark. To join the eurozone, a country must abide by rigorous “convergence criteria” designed to synchronize the economy of the acceding country with Germany’s economy. The criteria include a budget deficit of less than 3 percent of gross domestic product (GDP); government debt levels of less than 60 percent of GDP; annual inflation no higher than 1.5 percentage points above the average of the lowest three members’ annual inflation; and a two-year trial period during which the acceding country’s national currency must float within a plus-or-minus 15 percent currency band against the euro.
As cracks have begun to show in both the political and economic support for the eurozone, however, it is clear that the convergence criteria failed to overcome divergent geography and history. Greece’s violations of the Growth and Stability Pact are clearly the most egregious, but essentially all eurozone members — including France and Germany, which helped draft the rules — have contravened the rules from the very beginning.
One creative option making the rounds would allow the European Union to technically expel members without breaking the treaties. It would involve setting up a new European Union without the offending state (say, Greece) and establishing within the new institutions a new eurozone as well. Such manipulations would not necessarily destroy the existing European Union; its major members would “simply” recreate the institutions without the member they do not much care for.
Though creative, the proposed solution it is still rife with problems. In such a reduced eurozone, Germany would hold undisputed power, something the rest of Europe might not exactly embrace. If France and the Benelux countries reconstituted the eurozone with Berlin, Germany’s economy would go from constituting 26.8 percent of eurozone version 1.0’s overall output to 45.6 percent of eurozone version 2.0’s overall output. Even states that would be expressly excluded would be able to get in a devastating parting shot: The southern European economies could simply default on any debt held by entities within the countries of the new eurozone.
With these political issues and complications in mind, we turn to the two scenarios of eurozone reconstitution that have garnered the most attention in the media.
This is especially the case as political opposition to the bailout mounts among German voters and Merkel’s coalition partners and political allies. In the latest polls, 47 percent of Germans favor adopting the deutschmark. Furthermore, Merkel’s governing coalition lost a crucial state-level election May 9 in a sign of mounting dissatisfaction with her Christian Democratic Union and its coalition ally, the Free Democratic Party. Even though the governing coalition managed to push through the Greek bailout, there are now serious doubts that Merkel will be able to do the same with the eurozone-wide mechanism May 21.
Germany would therefore not be leaving the eurozone to save its economy or extricate itself from its own debts, but rather to avoid the financial burden of supporting the Club Med economies and their ability to service their 3 trillion euro mountain of debt. At some point, Germany may decide to cut its losses — potentially as much as 500 billion euros, which is the approximate exposure of German banks to Club Med debt — and decide that further bailouts are just throwing money into a bottomless pit. Furthermore, while Germany could always simply rely on the ECB to break all of its rules and begin the policy of purchasing the debt of troubled eurozone governments with newly created money (“quantitative easing”), that in itself would also constitute a bailout. The rest of the eurozone, including Germany, would be paying for it through the weakening of the euro.
Were this moment to dawn on Germany it would have to mean that the situation had deteriorated significantly. As STRATFOR has recently argued, the eurozone provides Germany with considerable economic benefits. Its neighbors are unable to undercut German exports with currency depreciation, and German exports have in turn gained in terms of overall eurozone exports on both the global and eurozone markets. Since euro adoption, unit labor costs in Club Med have increased relative to Germany’s by approximately 25 percent, further entrenching Germany’s competitive edge.
Before Germany could again use the deutschmark, Germany would first have to reinstate its central bank (the Bundesbank), withdraw its reserves from the ECB, print its own currency and then re-denominate the country’s assets and liabilities in deutschmarks. While it would not necessarily be a smooth or easy process, Germany could reintroduce its national currency with far more ease than other eurozone members could.
The deutschmark had a well-established reputation for being a store of value, as the renowned Bundesbank directed Germany’s monetary policy. If Germany were to reintroduce its national currency, it is highly unlikely that Europeans would believe that Germany had forgotten how to run a central bank — Germany’s institutional memory would return quickly, re-establishing the credibility of both the Bundesbank and, by extension, the deutschmark.
As Germany would be replacing a weaker and weakening currency with a stronger and more stable one, if market participants did not simply welcome the exchange, they would be substantially less resistant to the change than what could be expected in other eurozone countries. Germany would therefore not necessarily have to resort to militant crackdowns on capital flows to halt capital trying to escape conversion.
Germany would probably also be able to re-denominate all its debts in the deutschmark via bond swaps. Market participants would accept this exchange because they would probably have far more faith in a deutschmark backed by Germany than in a euro backed by the remaining eurozone member states.
Reinstituting the deutschmark would still be an imperfect process, however, and there would likely be some collateral damage, particularly to Germany’s financial sector. German banks own much of the debt issued by Club Med, which would likely default on repayment in the event Germany parted with the euro. If it reached the point that Germany was going to break with the eurozone, those losses would likely pale in comparison to the costs — be they economic or political — of remaining within the eurozone and financially supporting its continued existence.
First, Athens could ease its financing problems substantially. The Greek central bank could print money and purchase government debt, bypassing the credit markets. Second, reintroducing its currency would allow Athens to then devalue it, which would stimulate external demand for Greek exports and spur economic growth. This would obviate the need to undergo painful “internal devaluation” via austerity measures that the Greeks have been forced to impose as a condition for their bailout by the International Monetary Fund (IMF) and the EU.
If Athens were to reinstitute its national currency with the goal of being able to control monetary policy, however, the government would first have to get its national currency circulating (a necessary condition for devaluation).
The first practical problem is that no one is going to want this new currency, principally because it would be clear that the government would only be reintroducing it to devalue it. Unlike during the Eurozone accession process — where participation was motivated by the actual and perceived benefits of adopting a strong/stable currency and receiving lower interest rates, new funds and the ability to transact in many more places — “de-euroizing” offers no such incentives for market participants:
The goal would not be to convert every euro-denominated asset into drachmas but rather to get a sufficiently large chunk of the assets so that the government could jumpstart the drachma’s circulation. To be done effectively, the government would want to minimize the amount of money that could escape conversion by either being withdrawn or transferred into asset classes easy to conceal from discovery and appropriation. This would require capital controls and shutting down banks and likely also physical force to prevent even more chaos on the streets of Athens than seen at present. Once the money was locked down, the government would then forcibly convert banks’ holdings by literally replacing banks’ holdings with a similar amount in the national currency. Greeks could then only withdraw their funds in newly issued drachmas that the government gave the banks to service those requests. At the same time, all government spending/payments would be made in the national currency, boosting circulation. The government also would have to show willingness to prosecute anyone using euros on the black market, lest the newly instituted drachma become completely worthless.
Since nobody save the government would want to do this, at the first hint that the government would be moving in this direction, the first thing the Greeks will want to do is withdraw all funds from any institution where their wealth would be at risk. Similarly, the first thing that investors would do — and remember that Greece is as capital-poor as Germany is capital-rich — is cut all exposure. This would require that the forcible conversion be coordinated and definitive, and most important, it would need to be as unexpected as possible.
Realistically, the only way to make this transition without completely unhinging the Greek economy and shredding Greece’s social fabric would be to coordinate with organizations that could provide assistance and oversight. If the IMF, ECB or eurozone member states were to coordinate the transition period and perhaps provide some backing for the national currency’s value during that transition period, the chances of a less-than-completely-disruptive transition would increase.
It is difficult to imagine circumstances under which such help would manifest itself in assistance that would dwarf the 110 billion euro bailout already on the table. For if Europe’s populations are so resistant to the Greek bailout now, what would they think about their governments assuming even more risk by propping up a former eurozone country’s entire financial system so that the country could escape its debt responsibilities to the rest of the eurozone?
The resulting conundrum is one in which reconstitution of the eurozone may make sense at some point down the line. But the interlinked web of economic, political, legal and institutional relationships makes this nearly impossible. The cost of exit is prohibitively high, regardless of whether it makes sense.
This report is republished with permission of STRATFOR
Germany, Greece and Exiting the Eurozone
May 18, 2010 | 1205 GMTRumors of the imminent collapse of the eurozone continue to swirl despite the Europeans’ best efforts to hold the currency union together. Some accounts in the financial world have even suggested that Germany’s frustration with the crisis could cause Berlin to quit the eurozone — as soon as this past weekend, according to some — while at the most recent gathering of European leaders French President Nicolas Sarkozy apparently threatened to bolt the bloc if Berlin did not help Greece. Meanwhile, many in Germany — including Chancellor Angela Merkel herself at one point — have called for the creation of a mechanism by which Greece — or the eurozone’s other over-indebted, uncompetitive economies — could be kicked out of the eurozone in the future should they not mend their “irresponsible” spending habits.
Rumors, hints, threats, suggestions and information “from well-placed sources” all seem to point to the hot topic in Europe at the moment, namely, the reconstitution of the eurozone whether by a German exit or a Greek expulsion. We turn to this topic with the question of whether such an option even exists.
The Geography of the European Monetary Union
As we consider the future of the euro, it is important to remember that the economic underpinnings of paper money are not nearly as important as the political underpinnings. Paper currencies in use throughout the world today hold no value without the underlying political decision to make them the legal tender of commercial activity. This means a government must be willing and capable enough to enforce the currency as a legal form of debt settlement, and refusal to accept paper currency is, within limitations, punishable by law.The trouble with the euro is that it attempts to overlay a monetary dynamic on a geography that does not necessarily lend itself to a single economic or political “space.” The eurozone has a single central bank, the European Central Bank (ECB), and therefore has only one monetary policy, regardless of whether one is located in Northern or Southern Europe. Herein lies the fundamental geographic problem of the euro.
Europe is the second-smallest continent on the planet but has the second-largest number of states packed into its territory. This is not a coincidence. Europe’s multitude of peninsulas, large islands and mountain chains create the geographic conditions that often allow even the weakest political authority to persist. Thus, the Montenegrins have held out against the Ottomans, just as the Irish have against the English.
Despite this patchwork of political authorities, the Continent’s plentiful navigable rivers, large bays and serrated coastlines enable the easy movement of goods and ideas across Europe. This encourages the accumulation of capital due to the low costs of transport while simultaneously encouraging the rapid spread of technological advances, which has allowed the various European states to become astonishingly rich: Five of the top 10 world economies hail from the Continent despite their relatively small populations.
Europe’s network of rivers and seas are not integrated via a single dominant river or sea network, however, meaning capital generation occurs in small, sequestered economic centers. To this day, and despite significant political and economic integration, there is no European New York. In Europe’s case, the Danube has Vienna, the Po has Milan, the Baltic Sea has Stockholm, the Rhineland has both Amsterdam and Frankfurt and the Thames has London. This system of multiple capital centers is then overlaid on Europe’s states, which jealously guard control over their capital and, by extension, their banking systems.
Despite a multitude of different centers of economic — and by extension, political — power, some states, due to geography, are unable to access any capital centers of their own. Much of the Club Med states are geographically disadvantaged. Aside from the Po Valley of northern Italy — and to an extent the Rhone — southern Europe lacks a single river useful for commerce. Consequently, Northern Europe is more urban, industrial and technocratic while Southern Europe tends to be more rural, agricultural and capital-poor.
Introducing the Euro
Given the barrage of economic volatility and challenges the eurozone has confronted in recent quarters and the challenges presented by housing such divergent geography and history under one monetary roof, it is easy to forget why the eurozone was originally formed.The Cold War made the European Union possible. For centuries, Europe was home to feuding empires and states. After World War II, it became the home of devastated peoples whose security was the responsibility of the United States. Through the Bretton Woods agreement, the United States crafted an economic grouping that regenerated Western Europe’s economic fortunes under a security rubric that Washington firmly controlled. Freed of security competition, the Europeans not only were free to pursue economic growth, they also enjoyed nearly unlimited access to the American market to fuel that growth. Economic integration within Europe to maximize these opportunities made perfect sense. The United States encouraged the economic and political integration because it gave a political underpinning to a security alliance it imposed on Europe, i.e., NATO. Thus, the European Economic Community — the predecessor to today’s European Union — was born.
When the United States abandoned the gold standard in 1971 (for reasons largely unconnected to things European), Washington essentially abrogated the Bretton Woods currency pegs that went with it. One result was a European panic. Floating currencies raised the inevitability of currency competition among the European states, the exact sort of competition that contributed to the Great Depression 40 years earlier. Almost immediately, the need to limit that competition sharpened, first with currency coordination efforts still concentrating on the U.S. dollar and then from 1979 on with efforts focused on the deutschmark. The specter of a unified Germany in 1989 further invigorated economic integration. The euro was in large part an attempt to give Berlin the necessary incentives so that it would not depart the EU project.
But to get Berlin on board with the idea of sharing its currency with the rest of Europe, the eurozone was modeled after the Bundesbank and its deutschmark. To join the eurozone, a country must abide by rigorous “convergence criteria” designed to synchronize the economy of the acceding country with Germany’s economy. The criteria include a budget deficit of less than 3 percent of gross domestic product (GDP); government debt levels of less than 60 percent of GDP; annual inflation no higher than 1.5 percentage points above the average of the lowest three members’ annual inflation; and a two-year trial period during which the acceding country’s national currency must float within a plus-or-minus 15 percent currency band against the euro.
As cracks have begun to show in both the political and economic support for the eurozone, however, it is clear that the convergence criteria failed to overcome divergent geography and history. Greece’s violations of the Growth and Stability Pact are clearly the most egregious, but essentially all eurozone members — including France and Germany, which helped draft the rules — have contravened the rules from the very beginning.
Mechanics of a Euro Exit
The EU treaties as presently constituted contractually obligate every EU member state — except Denmark and the United Kingdom, which negotiated opt-outs — to become a eurozone member state at some point. Forcible expulsion or self-imposed exit is technically illegal, or at best would require the approval of all 27 member states (never mind the question about why a troubled eurozone member would approve its own expulsion). Even if it could be managed, surely there are current and soon-to-be eurozone members that would be wary of establishing such a precedent, especially when their fiscal situation could soon be similar to Athens’ situation.One creative option making the rounds would allow the European Union to technically expel members without breaking the treaties. It would involve setting up a new European Union without the offending state (say, Greece) and establishing within the new institutions a new eurozone as well. Such manipulations would not necessarily destroy the existing European Union; its major members would “simply” recreate the institutions without the member they do not much care for.
Though creative, the proposed solution it is still rife with problems. In such a reduced eurozone, Germany would hold undisputed power, something the rest of Europe might not exactly embrace. If France and the Benelux countries reconstituted the eurozone with Berlin, Germany’s economy would go from constituting 26.8 percent of eurozone version 1.0’s overall output to 45.6 percent of eurozone version 2.0’s overall output. Even states that would be expressly excluded would be able to get in a devastating parting shot: The southern European economies could simply default on any debt held by entities within the countries of the new eurozone.
With these political issues and complications in mind, we turn to the two scenarios of eurozone reconstitution that have garnered the most attention in the media.
Scenario 1: Germany Reinstitutes the Deutschmark
The option of leaving the eurozone for Germany boils down to the potential liabilities that Berlin would be on the hook for if Portugal, Spain, Italy and Ireland followed Greece down the default path. As Germany prepares itself to vote on its 123 billion euro contribution to the 750 billion euro financial aid mechanism for the eurozone — which sits on top of the 23 billion euros it already approved for Athens alone — the question of whether “it is all worth it” must be on top of every German policymaker’s mind.This is especially the case as political opposition to the bailout mounts among German voters and Merkel’s coalition partners and political allies. In the latest polls, 47 percent of Germans favor adopting the deutschmark. Furthermore, Merkel’s governing coalition lost a crucial state-level election May 9 in a sign of mounting dissatisfaction with her Christian Democratic Union and its coalition ally, the Free Democratic Party. Even though the governing coalition managed to push through the Greek bailout, there are now serious doubts that Merkel will be able to do the same with the eurozone-wide mechanism May 21.
Germany would therefore not be leaving the eurozone to save its economy or extricate itself from its own debts, but rather to avoid the financial burden of supporting the Club Med economies and their ability to service their 3 trillion euro mountain of debt. At some point, Germany may decide to cut its losses — potentially as much as 500 billion euros, which is the approximate exposure of German banks to Club Med debt — and decide that further bailouts are just throwing money into a bottomless pit. Furthermore, while Germany could always simply rely on the ECB to break all of its rules and begin the policy of purchasing the debt of troubled eurozone governments with newly created money (“quantitative easing”), that in itself would also constitute a bailout. The rest of the eurozone, including Germany, would be paying for it through the weakening of the euro.
Were this moment to dawn on Germany it would have to mean that the situation had deteriorated significantly. As STRATFOR has recently argued, the eurozone provides Germany with considerable economic benefits. Its neighbors are unable to undercut German exports with currency depreciation, and German exports have in turn gained in terms of overall eurozone exports on both the global and eurozone markets. Since euro adoption, unit labor costs in Club Med have increased relative to Germany’s by approximately 25 percent, further entrenching Germany’s competitive edge.
Before Germany could again use the deutschmark, Germany would first have to reinstate its central bank (the Bundesbank), withdraw its reserves from the ECB, print its own currency and then re-denominate the country’s assets and liabilities in deutschmarks. While it would not necessarily be a smooth or easy process, Germany could reintroduce its national currency with far more ease than other eurozone members could.
The deutschmark had a well-established reputation for being a store of value, as the renowned Bundesbank directed Germany’s monetary policy. If Germany were to reintroduce its national currency, it is highly unlikely that Europeans would believe that Germany had forgotten how to run a central bank — Germany’s institutional memory would return quickly, re-establishing the credibility of both the Bundesbank and, by extension, the deutschmark.
As Germany would be replacing a weaker and weakening currency with a stronger and more stable one, if market participants did not simply welcome the exchange, they would be substantially less resistant to the change than what could be expected in other eurozone countries. Germany would therefore not necessarily have to resort to militant crackdowns on capital flows to halt capital trying to escape conversion.
Germany would probably also be able to re-denominate all its debts in the deutschmark via bond swaps. Market participants would accept this exchange because they would probably have far more faith in a deutschmark backed by Germany than in a euro backed by the remaining eurozone member states.
Reinstituting the deutschmark would still be an imperfect process, however, and there would likely be some collateral damage, particularly to Germany’s financial sector. German banks own much of the debt issued by Club Med, which would likely default on repayment in the event Germany parted with the euro. If it reached the point that Germany was going to break with the eurozone, those losses would likely pale in comparison to the costs — be they economic or political — of remaining within the eurozone and financially supporting its continued existence.
Scenario 2: Greece Leaves the Euro
If Athens were able to control its monetary policy, it would ostensibly be able to “solve” the two major problems currently plaguing the Greek economy.First, Athens could ease its financing problems substantially. The Greek central bank could print money and purchase government debt, bypassing the credit markets. Second, reintroducing its currency would allow Athens to then devalue it, which would stimulate external demand for Greek exports and spur economic growth. This would obviate the need to undergo painful “internal devaluation” via austerity measures that the Greeks have been forced to impose as a condition for their bailout by the International Monetary Fund (IMF) and the EU.
If Athens were to reinstitute its national currency with the goal of being able to control monetary policy, however, the government would first have to get its national currency circulating (a necessary condition for devaluation).
The first practical problem is that no one is going to want this new currency, principally because it would be clear that the government would only be reintroducing it to devalue it. Unlike during the Eurozone accession process — where participation was motivated by the actual and perceived benefits of adopting a strong/stable currency and receiving lower interest rates, new funds and the ability to transact in many more places — “de-euroizing” offers no such incentives for market participants:
- The drachma would not be a store of value, given that the objective in reintroducing it is to reduce its value.
- The drachma would likely only be accepted within Greece, and even there it would not be accepted everywhere — a condition likely to persist for some time.
- Reinstituting the drachma unilaterally would likely see Greece cast out of the eurozone, and therefore also the European Union as per rules explained above.
The goal would not be to convert every euro-denominated asset into drachmas but rather to get a sufficiently large chunk of the assets so that the government could jumpstart the drachma’s circulation. To be done effectively, the government would want to minimize the amount of money that could escape conversion by either being withdrawn or transferred into asset classes easy to conceal from discovery and appropriation. This would require capital controls and shutting down banks and likely also physical force to prevent even more chaos on the streets of Athens than seen at present. Once the money was locked down, the government would then forcibly convert banks’ holdings by literally replacing banks’ holdings with a similar amount in the national currency. Greeks could then only withdraw their funds in newly issued drachmas that the government gave the banks to service those requests. At the same time, all government spending/payments would be made in the national currency, boosting circulation. The government also would have to show willingness to prosecute anyone using euros on the black market, lest the newly instituted drachma become completely worthless.
Since nobody save the government would want to do this, at the first hint that the government would be moving in this direction, the first thing the Greeks will want to do is withdraw all funds from any institution where their wealth would be at risk. Similarly, the first thing that investors would do — and remember that Greece is as capital-poor as Germany is capital-rich — is cut all exposure. This would require that the forcible conversion be coordinated and definitive, and most important, it would need to be as unexpected as possible.
Realistically, the only way to make this transition without completely unhinging the Greek economy and shredding Greece’s social fabric would be to coordinate with organizations that could provide assistance and oversight. If the IMF, ECB or eurozone member states were to coordinate the transition period and perhaps provide some backing for the national currency’s value during that transition period, the chances of a less-than-completely-disruptive transition would increase.
It is difficult to imagine circumstances under which such help would manifest itself in assistance that would dwarf the 110 billion euro bailout already on the table. For if Europe’s populations are so resistant to the Greek bailout now, what would they think about their governments assuming even more risk by propping up a former eurozone country’s entire financial system so that the country could escape its debt responsibilities to the rest of the eurozone?
The European Dilemma
Europe therefore finds itself being tied in a Gordian knot. On one hand, the Continent’s geography presents a number of incongruities that cannot be overcome without a Herculean (and politically unpalatable) effort on the part of Southern Europe and (equally unpopular) accommodation on the part of Northern Europe. On the other hand, the cost of exit from the eurozone — particularly at a time of global financial calamity, when the move would be in danger of precipitating an even greater crisis — is daunting to say the least.The resulting conundrum is one in which reconstitution of the eurozone may make sense at some point down the line. But the interlinked web of economic, political, legal and institutional relationships makes this nearly impossible. The cost of exit is prohibitively high, regardless of whether it makes sense.
Labels:
IC,
Recortes Inteligentes
Saturday, May 15, 2010
Siga os profissionais da IC no Twitter
Depois de ter publicado os grupos de IC no Linkedin, o site Intelegia publicou agora uma lista de tweets de profissionais da Inteligencia Competitiva que vale a pena seguir:
• @AIIP - A source for news from the Association of Independent Information Professionals.
• @CI2020 - The feed pushes updates regarding activities that takes place on the Competitive Intelligence - Tactical, Operational & Strategic Analysis of Markets, Competitors & Industries group on Ning.
• @CIProfessionals - For all things from the Society Competitive Intelligence Professionals especially details on conferences and seminars.
• @Competia - An outlet for tips regarding research tools, links to publications dealing with strategic planning and corporate governance.
• @EllenNaylor - This feed is ideal for individuals interested in cooperative intelligence, market research and social media.
• @JTHawes - Consultant, Tom Hawes, shares his blog posts regarding the practice of competitive intelligence.
• @ResearchBuzz - An excellent source to learn about new search tools and online databases for various subjects.
• @slakm - An extension of the Special Libraries Association’s knowledge management website. Filled with news regarding SLA events.
• @UlladeStricker - A feed of Ulla deStricker’s blog posts regarding Information and knowledge management.
• @zillman - This feed supplies links to Marcus Zillman’s blog on the topic of various internet resources.
• @AIIP - A source for news from the Association of Independent Information Professionals.
• @CI2020 - The feed pushes updates regarding activities that takes place on the Competitive Intelligence - Tactical, Operational & Strategic Analysis of Markets, Competitors & Industries group on Ning.
• @CIProfessionals - For all things from the Society Competitive Intelligence Professionals especially details on conferences and seminars.
• @Competia - An outlet for tips regarding research tools, links to publications dealing with strategic planning and corporate governance.
• @EllenNaylor - This feed is ideal for individuals interested in cooperative intelligence, market research and social media.
• @JTHawes - Consultant, Tom Hawes, shares his blog posts regarding the practice of competitive intelligence.
• @ResearchBuzz - An excellent source to learn about new search tools and online databases for various subjects.
• @slakm - An extension of the Special Libraries Association’s knowledge management website. Filled with news regarding SLA events.
• @UlladeStricker - A feed of Ulla deStricker’s blog posts regarding Information and knowledge management.
• @zillman - This feed supplies links to Marcus Zillman’s blog on the topic of various internet resources.
Labels:
IC
Friday, May 7, 2010
Céu Único Europeu desfeito em cinzas
Artigo publicado na Espacialnews
Ainda activo, mas sem o fulgor de outros dias. É este o actual diagnóstico do vulcão Eyjafjallajokull, mas podia ser também o diagnóstico do projecto do “Céu Único Europeu”, colocado em cheque por nuvens de cinza.
Ao caos provocado pelas cinzas vulcânicas nos céus europeus, a UE não soube reagir…. também porque não podia reagir. A decisão de fechar o espaço aéreo compete a cada estado soberano e articulação necessária entre estados não funcionou e não se soube nunca acautelar uma situação do género, que embora esporádica, era previsível para os especialistas.
Das consequências práticas e das enormes consequências económicas, a Europa tem agora de tirar também consequências políticas. Como escrevia em Abril, Pierre Rousselin, director adjunto da redacção do jornal francês “Fígaro”, “a Europa tem de tirar lições do caos aéreo”.
“Um computador num qualquer lugar na Grã-Bretanha ditou as decisões de estados muito ciosos da sua soberania nacional (neste caso, inexistente) para aceitar uma qualquer soberania colectiva”, nota Rousselin, que questiona o porquê de não terem sido postos em causa pelos outros estados os cálculos dos especialistas britânicos.
A verdade é que a EU (criticada por reagir oficialmente muito tarde) não tem competências para determinar a abertura ou encerramento do espaço aéreo (isso cabe a cada país) e não pode também chamar a si a gestão do tráfego aéreo. Cada estado optou assim por alinhar com o conservatismo britânico e paralisar os céus da Europa por cinco dias, cinco longos dias para as pessoas e mercadorias retidas em aeroportos de todo o mundo.
O céu europeu não está a ser gerido a nível europeu e isso condicionou muito a resposta à crise aérea, e expôs fragilidades do projecto Europeu, tal como sucede com a crise económica (em particular o caso grego).
E saber dar resposta adequada a crises é fundamental nestes tempos de fragmentação global, onde os líderes se revelam, mesmo sob cinzas de vulcão.
Medvedev fez questão de “voar”, de carro e comboio, para a Polónia para estar presente no funeral de Lech Kaczynski, líder polaco que se opôs a Moscovo para tentar uma aproximação à Europa. Barack Obama, Nicolas Sarkozy e Angela Merkel, entre outros, ficaram em terra e deram a Medvedev uma oportunidade simbólica para iniciar uma reaproximação a Cracóvia.
Resta agora aguardar para ver se a Europa volta a erguer-se das cinzas… Para já, o “céu” europeu ficou (ainda mais) fragmentado.
Friday, April 9, 2010
"A Economia da Defesa é aposta Imprescindível"
“As Tecnologias de Defesa e Segurança são a via mais eficaz, mais rápida e mais barata, senão mesmo a única possível, de injectar densidade económica e consequente competitividade no tecido económico português”, explica o editor da TDSnews, José Mateus, em entrevista publicada na edição de Março da revista Segurança & Defesa, dirigida por José Manuel Anes.
José Mateus alerta ainda para a necessidade de, com inteligência económica, se apostar na economia da Defesa como a melhor forma de defender a Economia, sobretudo nestes tempos de crise e de mudanças radicais.
Em baixo deixo link, disponibilizado na TDSnews, primeira newsletter portuguesa de inteligência económica das tecnologias de Defesa e Segurança, para a entrevista.
PDF: Entrevista de José Mateus à revista "Segurança & Defesa"
José Mateus alerta ainda para a necessidade de, com inteligência económica, se apostar na economia da Defesa como a melhor forma de defender a Economia, sobretudo nestes tempos de crise e de mudanças radicais.
Em baixo deixo link, disponibilizado na TDSnews, primeira newsletter portuguesa de inteligência económica das tecnologias de Defesa e Segurança, para a entrevista.
PDF: Entrevista de José Mateus à revista "Segurança & Defesa"
Labels:
Recortes Inteligentes
TDSNews: Notícias de IC na Edição de Março/Abril
Inteligência
2010/04/08
EGE com o melhor Master de IE de 2010
O Master em Estratégia da Inteligência Económica, dirigido por Christian Harbulot, da École de Guerre Économique (EGE), lidera, este ano, o top 10 das melhores formações em Inteligência Económica e Knowledge Management, do SMBG – gabinete de orientação francês especializado na preparação de grandes escolas e universidades.Stratfor analisa espionagem “à chinesa”
A polémica de Janeiro sobre as operações da Google na China foi provocada por uma suposta tentativa de hacking pelo governo chinês e o incidente originou uma intensa disputa política e económica entre Pequim e Washington.Numa análise profunda, a Stratfor explica porque este caso deve servir de aviso para que as empresas estrangeiras e governos estejam atentos ao “invasivo” aparelho de intelligence chinês.
“A capacidade da secreta chinesa parece ser vasta, principalmente por causa da enorme população do país e da histórica diáspora chinesa que se espalhou por todo o mundo. Tradicionalmente focada no interior, a China, como potência emergente, está decidida a concorrer com os poderes estabelecidos ao direccionar as suas operações de inteligência a um público global. A China move-se sobretudo pelo facto de ter recursos abundantes e muita coisa ainda para aprender”, lê-se no resumo do relatório da Stratfor que aqui publicamos, o primeiro de uma série sobre os grandes serviços de intelligence estatais mundiais.
O perigo das chaves USB chinesas
Novas armas da espionagem industrial, chaves USB e cartões de memória armadilhados são oferta corrente de agentes chineses a executivos ocidentais em deslocação à China. Verdadeiros cavalos de Tróia, estas simpáticas ofertas permitem, em seguida, o controlo à distância do computador do infeliz contemplado e da sua empresa.
Especialistas de vários Estados têm elaborado códigos de boas práticas de segurança nas deslocações de executivos. Em Portugal, estamos à espera…
Especialistas de vários Estados têm elaborado códigos de boas práticas de segurança nas deslocações de executivos. Em Portugal, estamos à espera…
Secretas alemãs recrutam em salão high-tech
Os serviços secretos alemães (BND) estiveram a recrutar profissionais de engenharia, informática, matemática e física no salão de high-tech CeBit, em Hanover (Alemanha), entre 02 e 06 de Março.
“Procuramos para os nossos sectores técnicos engenheiros, informáticos, matemáticos e físicos diplomados”, com preferência nos que falem diversas línguas e que tenham “experiência no estrangeiro”, segundo um recrutador dos serviços de inteligência alemães.
“Procuramos para os nossos sectores técnicos engenheiros, informáticos, matemáticos e físicos diplomados”, com preferência nos que falem diversas línguas e que tenham “experiência no estrangeiro”, segundo um recrutador dos serviços de inteligência alemães.
Inteligência económica regulamentada
A assembleia nacional francesa adoptou, em meados de Fevereiro, o “Loppsi 2”, um projecto-lei de orientação e programação para a performance da segurança interior, que fixa as orientações das forças de ordem por cinco anos e regulamenta a inteligência económica como profissão de actividade privada.
Labels:
IC
Entrevista de Alain Juillet à TDSNews
“Quem não tem Inteligência Económica perde sempre”
Alain Juillet, figura de topo da Inteligência Económica, esteve em Lisboa para uma conferência da Business Intelligence Unit (da AICEP), dirigida por Joana Neves, mas antes falou à TDSnews.
É um homem da gestão de topo, dirigiu grandes empresas, e é também um homem de topo na intelligence... Isso faz de si uma das únicas pessoas bem familiarizadas com ambos os mundos. Além disso, fez a síntese destes dois mundos quando foi alto responsável pela inteligência económica junto do primeiro-ministro. Foi também muito próximo de presidentes da República. Tudo isto o torna uma pessoa excepcional, com uma perspectiva única sobre o Mundo... Posso perguntar-lhe como o vê?
Eu penso que, depois de passada a crise financeira, vamos viver uma época de mudança muito importante, mudança do poder detido pelos europeus e pelos americanos para a Ásia. Eu julgo que há uma transformação do equilíbrio do mundo e que esta mudança de equilíbrio vai alterar progressivamente todas as regras do jogo. E isto será muito importante.
Não quero dizer que os europeus já perderam, quero dizer que é preciso saber o que fazer com a mudança, senão perdemos mesmo. Isto para mim e o fundamental na visão do mundo actual.
Em segundo lugar, temos o problema financeiro ocidental, onde percebemos que a Finança considera estar acima das leis nacionais para praticar uma política internacional que não é do interesse dos estados. E isto coloca uma grande questão de fundo, porque, se os financeiros não jogam segundo regras definidas, teremos um grande problema no futuro.
Neste mundo hiper-competitivo que é o nosso, considera possível a afirmação ou mesmo a sobrevivência de um Estado ou de uma empresa que não se dote de capacidades de Inteligência Competitiva?
Eu julgo que cada vez mais será difícil para as empresas ou os estados que não utilizam a Inteligência Económica dar resposta aos problemas que encontram. Estou seguro disto porque o mundo está a tornar-se cada vez mais competitivo, os concorrentes estão muito melhores, e, portanto, se quisermos ganhar ou manter vantagem sobre a concorrência, é preciso ter boas informações para poder antecipar o que se vai passar e fazer-lhes face. Por isso, sim, eu creio que, hoje, se uma empresa e um estado não tiverem boas informações sobre a situação económica dos seus concorrentes e do mundo ficam numa situação cada vez mais difícil.
(...) é preciso saber o que fazer com a mudança, senão perdemos mesmo. Isto para mim é o fundamental na visão do mundo actual (...)
Exactamente, é isso. É necessário afirmar-se porque aquele que não é combativo, no mundo actual, perde e é o mais combativo que ganha. E é necessário também que seja capaz de resistir face à concorrência, e aí também é preciso ter os meios para se bater. E o primeiro meio para se bater, no caso dos homens, são os elementos de informação que permitem tomar a boa decisão.
O que une inovação, competitividade e Inteligência Económica?
Para mim a inovação é a capacidade de criar novos produtos, novos serviços e novas actividades que são realmente diferentes das que já existem. Ou seja, que geram uma ruptura. Porque, hoje, vivemos num mundo onde se “inova” através da declinação de produtos, serviços e actividades, com melhorias graduais. Mas, o mais difícil é ter uma verdadeira ruptura, uma verdadeira inovação. Se nós queremos fazer face à concorrência e formos capazes de inovar, criamos uma vantagem concorrencial em relação aos outros. Se criamos algo totalmente novo, os outros vão tentar ver como o podem copiar e perdem tempo, o que nos dá vantagem.
A competitividade é outra coisa, é a capacidade de uma empresa ou estado encontrar nos recursos humanos, materiais, etc., os meios para competir de igual para igual com os concorrentes. Nós não podemos ser bons em tudo, é impossível, mas, pelo menos, é necessário que em certos domínios nós sejamos verdadeiramente melhores que os outros, ou seja, competitivos.
Eu penso que os americanos definiram bem o que denominam por inteligência competitiva, quando dizem que o que conta são os concorrentes e não o mercado. Se nós conhecermos os concorrentes, conhecemos as falhas, as qualidades, sabemos onde somos melhores que eles e onde podemos ser competitivos.
A guerra económica é (...) a utilização de todos os meios, da inteligência económica, mas também da capacidade das empresas e também, nível dos estados, do sistema legal, tudo o que pode servir, no quadro da actividade económica para destruir uma empresa ou uma actividade feita pelo outro. E muito e cada vez mais entre estados.
E para ser inovador é preciso praticar a inteligência económica, porque é necessário ter muita informação para compreender o que se passa, e para ser competitivo também a inteligência económica é necessária para saber o que fazem os concorrentes, como se comporta o mercado. Para ser melhor, na inovação e na competitividade, é preciso Inteligência Económica. É mesmo indispensável.
O senhor tem uma perspectiva única sobre as ONG...
Temos hoje, no mundo actual, um problema de comunicação em todos os domínios. Porque a Imprensa, a Rádio, a Televisão, a Internet passam inúmeras informações e cada um procura comunicar através de todos estes meios. A comunicação tradicional funciona cada vez menos. Ou seja, se antes bastava dizer que esta garrafa de água é a melhor garrafa de água e isso vendia, hoje isto já não é suficiente. Hoje, é preciso explicar porque se deve comprar e as agências de comunicação sabem muito bem como fazê-lo.
Mas, desde há alguns anos, noto que temos um meio de chegar às pessoas que é mais eficaz que a tradicional comunicação publicitária: a influência… Ou seja, chegar às pessoas jogando sobre o campo emocional, para os seduzir. É outra forma de comunicação, através da qual enviamos mensagens que agem sobre o coração e não sobre razão para estabelecer uma ligação emocional e fazer as pessoas agir.
Constato que as empresas e os estados já compreenderam muito bem isto e questionaram-se sobre quais são as organizações que no mundo são hoje capazes de enviar essa mensagens e tocar as pessoas. E aperceberam-se que as melhores são as ONG. Porque as ONG são criadas por pessoas com fortes convicções e que defendem através dessas organizações as suas ideias. Ao olharem para as ONG, os estados e empresas questionaram-se sobre o porquê de não utilizar a mesma abordagem para fazer passar os seus produtos ou as suas ideias.
E o que vejo hoje é que cada vez mais ONG no mundo, digo 70%, são organizações controladas pelos estados ou por empresas. E há poucas ONG, 30%, realmente claras. Eu respeito muito as ONG, mas há muitas que defendem ideias que não creio serem do interesse geral.
(...) cada vez mais será difícil para as empresas ou os estados que não utilizam a Inteligência Económica dar resposta aos problemas que encontram.
Creio que todos nós devemos estar atentos para percebermos que há boas ONG, com ideias verdadeiras, mas não sermos vítimas de outras ONG controladas pelos estados ou por empresas.
A propósito da cana-de-açúcar do Brasil. O desenvolvimento sustentável é também um assunto que lhe interessa muito...
Sobre o desenvolvimento sustentável tenho uma teoria muito pessoa. Creio que há um legítimo interesse em chamar a atenção para os riscos do planeta, porque é preciso pensar nas gerações futuras e que cada pessoa tome consciência disso. Mas, tal como referi para as ONG, não podemos ser vítimas de um discurso catastrófico de que o planeta está em risco de morte breve, porque ainda me lembro do relatório do Clube da Europa que nos anunciava que no ano 2000 seria o apocalipse, por falta de uma série de recursos, de petróleo, etc.… Mas já passámos o ano 2000 e até não vivemos mal e ainda há petróleo. É preciso estar atento ás questões do desenvolvimento sustentável, mas não se pode ir demasiado longe.
Para mim o importante é a dúvida, é preciso duvidar…. Dou-lhe um exemplo, a Gronelândia [Greenland], tem um nome que significa país verde. Se lá formos hoje não é verdade que seja um país verde, mas há mil anos toda a parte sul da Gronelândia era uma gigantesca pastagem, onde se vivia muitíssimo bem. Hoje, dizem-nos que o degelo da Gronelândia vai provocar um cenário catastrófico em todo o globo, mas atenção que há mil anos o país era verde, não havia gelo, e no resto do mundo não tínhamos inundações. Eu não digo que não estamos a assistir a uma degradação, mas não podemos ir demasiado longe.
Como tenho uma formação em inteligência económica pergunto, porque é que as pessoas vão demasiado longe? É verdade que há pessoas que estão honestamente convencidas que a situação é má, mas há situações menos claras a correr em pano de fundo. Por exemplo, em relação à concorrência dos países emergentes, para fazer face à supressão das barreiras aduaneiras, há a ideia de alguns estados se servirem da poluição praticada por todos para dizer que vão implementar medidas de protecção ambiental dispendiosas. Mas como os outros não têm possibilidade de fazer o mesmo, vão ser aplicadas taxas nas importações. Ou seja, cria-se uma barreira aduaneira indirecta, usando o desenvolvimento sustentável como justificação. Por isso, quando falo de desenvolvimento sustentável digo que sim, é preciso preocuparmo-nos com o planeta, mas não podemos exagerar e temos de duvidar.
Mas o aceleramento dessa pressão já valeu um prémio Nobel…
Sim, é verdade, mas vivemos num sistema onde o negativismo é muito importante. Em França, há um ano, toda a gente falava de desenvolvimento sustentável, mas hoje, depois do desastre, pelo menos parcial, da Cimeira de Copenhaga, as pessoas não falam do desenvolvimento sustentável. Houve, a meu entender, uma mediatização e manipulação da informação, porque se assim não fosse toda a gente continuaria a falar disso. Com a inteligência económica aprende-se a duvidar e com a dúvida aprende-se a medir.
Guerra económica, guerra de informação... duas expressões sempre presentes no discurso de Inteligência Económica, pode explicar-nos cada um destes conceitos?
Estamos a falar de duas coisas muito diferentes. A guerra da informação traduz-se, por exemplo, nas campanhas de comunicação, não de informação mas de desinformação, feitas para destabilizar um mercado, um concorrente ou um consumidor que compra um produto concorrente. Para mim é o combate permanente entre os que informam e os que desinformam. A desinformação tem por objectivo neutralizar ou atingir o outro no plano das ideias. Do outro lado, a informação age de um modo mais objectivo. A partir do momento em que há alguém que informa e alguém que desinforma temos uma guerra de informação que só termina com a vitória de um. A palavra guerra pode parecer muito forte, mas a verdade é que estes confrontos têm, muitas vezes, consequências terríveis.
A guerra, na “guerra de informação” , pode parecer muito forte, mas a verdade é que estes confrontos têm consequências terríveis… E se o atacado é uma pessoa pouco pode fazer para se defender e quando se souber a verdade é… tarde!
A guerra económica é para mim outra coisa. É a guerra total, é a utilização de todos os meios, da inteligência económica, mas também da capacidade das empresas e também, nível dos estados, do sistema legal, tudo o que pode servir, no quadro da actividade económica para destruir uma empresa ou uma actividade feita pelo outro. E muito e cada vez mais entre estados.
Vemos em todo o mundo que esta é uma situação corrente. Actualmente, vemos certos actores financeiros, como os edge-funds, que têm uma técnica bem conhecida que consiste em destabilizar as empresas onde querem entrar para provocar a queda das acções, fazer depois a recuperação e vender com lucro. Quando vamos mais longe nesta análise, temos, por exemplo, edge-funds e bancos que decidem atacar, através da Grécia, o Euro e se o fizerem cair tudo é afectado e isto é guerra económica, é uma situação muito grave, porque todo o sistema económico europeu está em risco e se este for afectado ficamos vulneráveis em relação a todas as outras partes do mundo.
Todo o projecto europeu pode ser posto em causa…
Exactamente, por isso mesmo digo que esta é uma situação de guerra económica. E neste momento a seriedade do assunto está a criar na Europa a vontade de impor regras para evitar que isso suceda. Como nas guerras convencionais temos de respeitar a Convenção de Genebra, é necessário que no campo económico a guerra se faça num quadro de regras.
Hoje, o Estado moderno depara-se com um paradoxo: a tendência para exigirem dele coisas para as quais são necessários meios que lhe são retirados…
(...) a inteligência económica é justamente esta capacidade de ir para lá do que dizem os políticos e os sindicatos e ver os factos.
Mas, em relação a este paradoxo de que falamos, que contributo pode dar a inteligência económica para o resolver?
Sim, julgo que há coisas que se podem fazer. As populações estão cada vez mais instruídas, do ponto de vista intelectual, e, por isso, chegamos a um ponto em que é necessário dar mais explicações. E os políticos não podem explicar porque não acreditamos… E do lado dos que pedem, como os sindicatos, não há interesse em discutir, dizem apenas que querem algo. E precisamos por isso de encontrar intermediários do estado e da sociedade em geral para fazer passar as informações o mais reais possível sobre a verdade. E as pessoas descobrem o que se passa.
A Inteligência Económica é a base de toda a estratégia. (...) toda a acção deve começar pela recolha de intelligence, sem a boa informação, sem a intelligence, nada se pode fazer. E se os outros a têm então perdemos.
Se queremos manter a actual situação temos de baixar o valor das reformas e aumentar os impostos. E se isto for explicado talvez as pessoas entendam que o aumento da idade de reforma até não é mau. Esta capacidade de olhar cruamente para os números e para a realidade é inteligência económica. Porque a inteligência económica é justamente esta capacidade de ir para lá do que dizem os políticos e os sindicatos e ver os factos. Cada um pode ter a sua ideologia, mas é necessário que sobressaiam os factos, a informação real e não as considerações subjectivas sobre esses factos.
Isso lembra-me um autor português do séc. XVII que penso ter sido o primeiro a usar a expressão “ter a inteligência das coisas”…
Sim, e di-lo com toda a razão, é necessário ter a inteligência da situação e é sobretudo necessário ter dúvidas em permanência. A inteligência económica aplica-se a inúmeros domínios diferentes, a sua metodologia encontra-se no desporto, no turismo, na cultura, porque na realidade para lá da técnica, a inteligência económica é um estado de espírito, uma procura permanente de intelligence, para a cada momento, sabermos dar resposta à questão sobre qual o caminho a seguir. A Inteligência Económica é a base de toda a estratégia. É indiscutível que, como diz Sun Tzu, toda a acção deve começar pela recolha de intelligence, sem a boa informação, sem a intelligence, nada se pode fazer. E se os outros a têm então perdemos. Lembro-me do filme “Os Sete Samurais” onde numa cena dois samurais se vão confrontar, estão parados em frente um do outro e a dado momento um diz: “eu perdi”. E não é porque o outro é mais forte, é porque ele vê que o outro está de costas para o sol… enquanto ele está de frente e isso vai afectar-lhe a visibilidade… É isto a intelligence… a inteligência da situação…
José Mateus Cavaco Silva & André Gonçalves Nunes
Labels:
IC
Wednesday, April 7, 2010
No Geoescópio: Ouro negro em risco
Jorge Nascimento Rodrigues, no Geoescópio, dá conta do risco da geração de um défice de 10 milhões de barris diários entre o consumo e a oferta do ouro negro, nos próximos cinco anos.
«Buraco» no fornecimento do petróleo nesta década
Nos próximos cinco anos há o risco da geração de um défice de 10 milhões de barris diários entre o consumo e a oferta do ouro negro, avisa especialista do Departamento de Energia americano.
Um técnico superior da Energy Information Administration (EIA) do Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos alertou que poderá ocorrer entre 2011 e 2015 um problema grave na produção mundial do petróleo, segundo Matthieu Auzanneau, no seu blogue Oil Man, no Le Monde. “Há a probabilidade de haver um declínio [da produção], se o investimento não tiver sido feito”, disse a Auzanneau em entrevista Glen Sweetnam, director da divisão International, Economic and Greenhouse Gas da EIA, e responsável pela publicação anual do International Energy Outlook, um dos documentos de referência no sector. As declarações de Sweetnam estão a provocar uma onda de choque na imprensa especializada.
Glen não fala de um “pico do petróleo” mas de uma hipótese alternativa de “uma primeira fase” de um “planalto ondulante” a partir de 2011, altura em que o DoE americano prognostica uma quebra no total da oferta por parte de todas as fontes “identificadas” de combustíveis líquidos. A queda será de 2% ao ano, a partir de 87 milhões de barris por dia (mbd) em 2011, caindo para os 80 mbd em 2015. Entretanto, estima-se que a procura suba até aos 90 mbd no mesmo período.
A novidade é que o mesmo especialista, há dois anos atrás, previa que um tal cenário de “planalto ondulante” só aconteceria em 2030 e que duraria até 2090. No entanto, Glen, já há dois anos, deixava a hipótese de um cenário mais pessimista ainda na década que agora iniciámos. Diríamos que o cenário mais pessimista tomou, agora, de assalto a ribalta.
O que gerará um «buraco» de 10 mbd, que terão de ser fornecidos pelo que Glen chama de fontes “não identificadas” nos próximos cinco anos. O drama é que estes 10 mbd são quase o equivalente à produção diária da Arábia Saudita, o líder da OPEP. Ora, sete dos 15 maiores produtores de crude do mundo deverão sofrer reduções substanciais da sua oferta até 2015, como são o caso da Rússia, China, Irão, México, EAU, Venezuela e Noruega. A maior quebra será observada no México.
Dos 135 projectos novos de exploração de petróleo que deverão ser postos em operação nos próximos anos, 35 foram adiados pela OPEP para depois de 2013. Em média, cada projecto demora 7 anos até ficar operacional. A interrogação que fica: quais são as fontes “não identificadas” que irão tapar o défice?
Um técnico superior da Energy Information Administration (EIA) do Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos alertou que poderá ocorrer entre 2011 e 2015 um problema grave na produção mundial do petróleo, segundo Matthieu Auzanneau, no seu blogue Oil Man, no Le Monde. “Há a probabilidade de haver um declínio [da produção], se o investimento não tiver sido feito”, disse a Auzanneau em entrevista Glen Sweetnam, director da divisão International, Economic and Greenhouse Gas da EIA, e responsável pela publicação anual do International Energy Outlook, um dos documentos de referência no sector. As declarações de Sweetnam estão a provocar uma onda de choque na imprensa especializada.
Glen não fala de um “pico do petróleo” mas de uma hipótese alternativa de “uma primeira fase” de um “planalto ondulante” a partir de 2011, altura em que o DoE americano prognostica uma quebra no total da oferta por parte de todas as fontes “identificadas” de combustíveis líquidos. A queda será de 2% ao ano, a partir de 87 milhões de barris por dia (mbd) em 2011, caindo para os 80 mbd em 2015. Entretanto, estima-se que a procura suba até aos 90 mbd no mesmo período.
A novidade é que o mesmo especialista, há dois anos atrás, previa que um tal cenário de “planalto ondulante” só aconteceria em 2030 e que duraria até 2090. No entanto, Glen, já há dois anos, deixava a hipótese de um cenário mais pessimista ainda na década que agora iniciámos. Diríamos que o cenário mais pessimista tomou, agora, de assalto a ribalta.
O que gerará um «buraco» de 10 mbd, que terão de ser fornecidos pelo que Glen chama de fontes “não identificadas” nos próximos cinco anos. O drama é que estes 10 mbd são quase o equivalente à produção diária da Arábia Saudita, o líder da OPEP. Ora, sete dos 15 maiores produtores de crude do mundo deverão sofrer reduções substanciais da sua oferta até 2015, como são o caso da Rússia, China, Irão, México, EAU, Venezuela e Noruega. A maior quebra será observada no México.
Dos 135 projectos novos de exploração de petróleo que deverão ser postos em operação nos próximos anos, 35 foram adiados pela OPEP para depois de 2013. Em média, cada projecto demora 7 anos até ficar operacional. A interrogação que fica: quais são as fontes “não identificadas” que irão tapar o défice?
Labels:
IC,
Recortes Inteligentes
Monday, April 5, 2010
Grupos no Linkedin
Hoje publico uma lista de LinkedIn Groups na área da Inteligência Competitiva. Reconhecida coma a melhor rede social de relações profissionais, é uma óptima plataforma de contacto entre profissionais, estudiosos e curiosos da IC.
1. Competitive Intelligence Professionals (903 Membros)
2. Competitive/Market Intelligence Professionals (2,563)
3. Corporate Planning & Global Industry Segmentation (5,062)
4. Future Trends (33,197)
5. Strategic Business and Competitive Intelligence Professionals (7,203)
6. The Strategic Planning Society (1,225)
1. Competitive Intelligence Professionals (903 Membros)
2. Competitive/Market Intelligence Professionals (2,563)
3. Corporate Planning & Global Industry Segmentation (5,062)
4. Future Trends (33,197)
5. Strategic Business and Competitive Intelligence Professionals (7,203)
6. The Strategic Planning Society (1,225)
Labels:
IC
Wednesday, March 17, 2010
Importações por via marítima dos EUA sem segredos
As empresas norte-americanas que importam mercadorias têm à disposição uma poderosa ferramenta que permite controlar todos os fluxos marítimos de mercadorias das principais fábricas mundiais para os Estados Unidos, um fabuloso instrumento para controlar concorrentes (o que importam e a quem) e fornecedores (a quem mais fornecem o mesmo produto). Rotas, quantidades e destinatários das mercadorias estão disponíveis nos documentos da alfandega norte-americana, agora do domínio público e disponíveis, através de um serviço de intelligence da empresa Import Genius, em http://www.importgenius.com
American Importers Digging Up Dirt on Suppliers with New Search Tool
American importers are turning to an unlikely source of information about their suppliers and would-be suppliers: U.S. Customs. As it turns out, the shipping manifests for U.S. ocean freight imports are now in the public domain. An Arizona company, Import Genius (http://www.importgenius.com), gives importers the tools they need to glean intelligence from this vast array of documents.Paradise Valley, AZ (PRWEB) March 9, 2010 -- It's not unusual for companies to mislead their customers about who else buys from them, and how much volume they ship every year. For decades, importers depended largely on trust established through long-term relationships with their suppliers to make sure they were not being lied to.
All that is changing, however, with the advent of the Import Genius competitive intelligence service. The company's web site, www.importgenius.com, lets importers enter the name of their supplier to get a list of all the shipments they sent to other American customers. The data returned includes not only a list of who the suppliers' customers are, but also what they are shipping, the weight of those shipments, the ports that the goods passed through, and much more. "From my desk in Scottsdale, I can run a detailed analysis on the export history of virtually every major factory in the world. That saves importers trips to China and other far away places," says the CEO of Import Genius, David Petersen. "When you can see that a prospective supplier is already supplying several reputable American companies, you can have a pretty high degree of trust in working with them for your own projects."
Not all the data importers are finding represent good news, however. Many companies listing merchandise on popular marketplaces like Alibaba.com are little more than startups, without an established customer base or any track record for bringing new products to market.
"The ability to detect when a potential supplier is telling the truth before you ever place an order saves importers lots of headaches," says Mr. Petersen. "The Import Genius service makes it easy to cut through the misleading statements to get to the truth about what overseas companies are really selling to their U.S. customers."
About Import Genius: Based in Scottsdale, Arizona, Import Genius provides detailed import data and shipping records on containers imported into the United States. Import Genius customers include Fortune 500 companies, investment banks, freight & logistics businesses, overseas factories, and importers of all sizes.
Labels:
Business Intelligence,
IC,
Recortes de Imprensa
Ex-Agentes da CIA vasculham lixo para espionagem empresarial
A estória de um, entre vários, ex-agentes da CIA que hoje trabalham para empresas privadas (cada vez mais há interessadas em recrutar este tipo de serviços) com o objectivo de espiar outras empresas privadas. Os clientes de Rustmann, patrão da empresa de "corporate intelligence" CTC International querem saber mais sobre os competidores e o ex-agente secreto faz entrevistas a empregados insuspeitos e vasculha os caixotes do lixo em busca de informação valiosa. Práticas que nada têm que ver com Inteligência Competitiva, mas que é preciso conhecer e perceber para proteger o mais vital recurso das empresas: a informação.
ABCNews
'James Bond' Tactics Help Companies Spy on Each Other
CIA Says OK for Agents to Moonlight for Private Clients
By DALIA FAHMY
Feb. 18, 2010
James Bond, meet Fred Rustmann. A former CIA agent, Rustmann now runs a "corporate intelligence" firm that helps companies spy on each other. Like many veterans of the Central Intelligence Agency, Rustmann's spying tricks are in high demand by the private sector.
When one of Rustmann's clients wants to find out about, say, its competitors' upcoming product line-ups, it pays him to conduct undercover interviews with unsuspecting employees and dig through their garbage.
"You can find out all kinds of good stuff in the trash," says Rustmann, founder of CTC International, who spent 24 years in the CIA's clandestine service breaking into embassies and wiretapping foreign government officials.
ABCNews
'James Bond' Tactics Help Companies Spy on Each Other
CIA Says OK for Agents to Moonlight for Private Clients
By DALIA FAHMY
Feb. 18, 2010
James Bond, meet Fred Rustmann. A former CIA agent, Rustmann now runs a "corporate intelligence" firm that helps companies spy on each other. Like many veterans of the Central Intelligence Agency, Rustmann's spying tricks are in high demand by the private sector.
When one of Rustmann's clients wants to find out about, say, its competitors' upcoming product line-ups, it pays him to conduct undercover interviews with unsuspecting employees and dig through their garbage.
"You can find out all kinds of good stuff in the trash," says Rustmann, founder of CTC International, who spent 24 years in the CIA's clandestine service breaking into embassies and wiretapping foreign government officials.
Labels:
Espionagem,
Recortes de Imprensa
Thursday, March 11, 2010
IC Vídeo: "Ricky Bobby Tries Competitive Intelligence"
Este curioso vídeo passa uma mensagem clara: Se é verdade que as empresas podem conduzir os seus negócios sem uma metodologia de intelligence, esta não deixa de ser uma boa ideia para uma condução mais segura...
Wednesday, March 10, 2010
Infoguerra pode dar muito dinheiro, o CLARO explica como
DE COMO A GUERRA DE INFORMAÇÃO PODE DAR MESMO MUITO DINHEIRO
José Penedos foi, nas últimas duas décadas, uma referência maior e incontornável no sector da energia. Foi (ainda será...?) considerado um "obstáculo" intransponível por vários interesses obscuros e interessados encapotados.
Liquidar José Penedos em vésperas da venda da participação do Estado na REN é uma operação de mestre... Quem terá sido esse "mestre" é algo de que já é possível suspeitar mas que dentro de semanas ou meses, com a evolução do processo de aquisição da REN, já ficará claro.
Assim se demonstra como uma bem sucedida "guerra de informação" é geradora de fabulosos lucros e essencial na conquista de posições...
José Penedos foi, nas últimas duas décadas, uma referência maior e incontornável no sector da energia. Foi (ainda será...?) considerado um "obstáculo" intransponível por vários interesses obscuros e interessados encapotados.
Liquidar José Penedos em vésperas da venda da participação do Estado na REN é uma operação de mestre... Quem terá sido esse "mestre" é algo de que já é possível suspeitar mas que dentro de semanas ou meses, com a evolução do processo de aquisição da REN, já ficará claro.
Assim se demonstra como uma bem sucedida "guerra de informação" é geradora de fabulosos lucros e essencial na conquista de posições...
Guerra da àgua no Irão e secreta espanhola investiga especulação
Duas notícias publicadas na última edição da TDSNews dão conta da "Guerra pela àgua no Irão" e "Especulação boslsista sob investigação da secreta espanhola".
A revista de informação (elaborada pelos estudantes do Mestrado em Inteligência Económica e Comunicação Estratégica, da Universidade francesa de Poitiers) já tem a publicação deste mês disponível aqui.
Os serviços de intelligence espanhóis estão a investigar “pressões especulativas” que se sentiram sobre Espanha, em consequência da crise que vive a Grécia, revela o jornal El Pais, com base em fontes do Centro Nacional de Inteligência (CNI) espanhol.
“A divisão de Inteligência Económica indaga se os investidores e a agressividade mostrada por alguns meios de comunicação anglo-saxónicos obedece à dinâmica do mercado e aos desafios que enfrenta a economia espanhola, ou se há algo mais por detrás dessa campanha”, diz o jornal.
O ministro do Fomento espanhol, José Blanco, havia já denunciado “manobras algo turvas”, por parte de especuladores financeiros, contra Espanha. “Nada do que está a ocorrer no mundo, incluindo os editoriais de jornais estrangeiros, é casual ou inocente”, alertou.
A alegada fragilidade da economia espanhola e a dúvida da capacidade do país atingir, até 2013, um nível de défice das contas públicas de três por cento do PIB, como prevê o governo de Zapatero, têm alimentado diversos artigos na imprensa estrangeira. Economistas chegaram mesmo a dizer que a situação em Espanha e o défice das contas públicas podem representar uma ameaça ainda maior para o euro do que a situação grega.
VigIE: Irão sob o olhar da IE
A edição número 26, de Fevereiro, da revista VigIE analisa o caso iraniano, numa perspectiva de IE e destaca a guerra das sociedades que gerem os serviços de distribuição de água, bem como um dossier sobre as mulheres na IE.A revista de informação (elaborada pelos estudantes do Mestrado em Inteligência Económica e Comunicação Estratégica, da Universidade francesa de Poitiers) já tem a publicação deste mês disponível aqui.
Secreta espanhola investiga especulações
O papel de alguns investidores e meios de comunicação nas recentes turbulências nos mercados financeiros está a ser investigado pela secreta espanhola.Os serviços de intelligence espanhóis estão a investigar “pressões especulativas” que se sentiram sobre Espanha, em consequência da crise que vive a Grécia, revela o jornal El Pais, com base em fontes do Centro Nacional de Inteligência (CNI) espanhol.
“A divisão de Inteligência Económica indaga se os investidores e a agressividade mostrada por alguns meios de comunicação anglo-saxónicos obedece à dinâmica do mercado e aos desafios que enfrenta a economia espanhola, ou se há algo mais por detrás dessa campanha”, diz o jornal.
O ministro do Fomento espanhol, José Blanco, havia já denunciado “manobras algo turvas”, por parte de especuladores financeiros, contra Espanha. “Nada do que está a ocorrer no mundo, incluindo os editoriais de jornais estrangeiros, é casual ou inocente”, alertou.
A alegada fragilidade da economia espanhola e a dúvida da capacidade do país atingir, até 2013, um nível de défice das contas públicas de três por cento do PIB, como prevê o governo de Zapatero, têm alimentado diversos artigos na imprensa estrangeira. Economistas chegaram mesmo a dizer que a situação em Espanha e o défice das contas públicas podem representar uma ameaça ainda maior para o euro do que a situação grega.
Labels:
Guerra de informação,
IC,
Recortes de Imprensa
Sunday, March 7, 2010
Revisão de Literatura sobre IC
Encontrei esta interessante revisão de literatura, com breves notas sobre várias obras, útil para quem queira fazer uma introdução à Inteligência Competitiva. Em breve publicarei a minha selecção pessoal de literatura sobre IC.
Ver PDF
Ver PDF
Labels:
IC
Tuesday, March 2, 2010
Derek Jonson novo CEO da Aurora WDC
A Aurora WDC, uma das mais importantes empresas mundiais de competitive e market intelligence nomeou um novo CEO. O fundador, Arik Johnson, nome incontornável da Inteligência Competitiva, fica como presidente do Conselho de Administração.
Aurora WDC Names
Derek Johnson CEO
Aurora WDC, a longtime leader in global competitive and market intelligence, announced today that Derek Johnson has been named Chief Executive Officer while founder Arik Johnson has become Chairman of the fast-growing professional services firm.Chippewa Falls, WI (PRWEB) March 1, 2010 -- Aurora WDC, a longtime leader in global competitive and market intelligence, announced today that Derek Johnson has been named Chief Executive Officer while founder Arik Johnson has become Chairman of the fast-growing professional services firm.
Aurora WDC offers clients of every kind global primary research, competitive and market analysis, monitoring and training services, software and systems consulting, counter-intelligence, integrated program development and a network of third-party solution partners to intelligence teams and their clients worldwide.
Meanwhile, in his first initiative as chairman, Arik is launching Aurora's new R&D lab focused on solving the most persistent, widespread intelligence problems with new and novel methods to reduce risk and exploit growth opportunities.
The company will be celebrating its 15th Anniversary at a special event to be held the evening of Thursday March 11th in Washington DC at the 2010 Society of Competitive Intelligence Professionals 25th Annual International Conference.
About Aurora WDC:
Founded in 1995, Aurora offers clients of every kind global primary research, competitive and market analysis, monitoring and training services, software and systems consulting, counter-intelligence, integrated program development and a network of third-party solution partners to intelligence teams and their clients worldwide.
Labels:
IC,
Recortes de Imprensa
Saturday, February 27, 2010
Top 10 dos fornecedores de TI mais estratégicos
Do Brasil vem este interessante artigo com base no trabalho da norte-americana InformationWeek que falou na última década com vários Chief Information Officers para perceber quais os fornecedores de TI de que mais dependem e em quem mais confiam para suportar funções básicas do negócio e assim criar vantagem competitiva.
IT Web: 10 fornecedores de TI mais estratégicos
IT Web: 10 fornecedores de TI mais estratégicos
por [Rob Preston | InformationWeek EUA] | |
Eles integram negócios, comandam parte central da arquitetura de TI e os CIOs têm dificuldades em substituí-los | |
Diante desses critérios, a lista abaixo traz um ranking com os dez fornecedores mais estratégicos de TI. Apesar do domínio em certos setores, todos os vendedores estão vulneráveis, alguns mais que outros. 1) IBM - Se antes o mainframe fazia da Big Blue a principal palavra em serviço e suporte para os clientes, hoje, a IBM continua tendo papel central com seus produtos e serviços - outsourcing, integração, consultoria, software, sistemas e segurança. A companhia ainda é palavra de ordem quando se pensa em provedor de tecnologia e não apenas para bancos, que é seu principal setor de domínio. Por meio de sua campanha Smarter Plante, a empresa com seus vasto expertise em software e sistemas está no centro de estratégia de saúde, energia, prevenção de crime, varejo, transporte, governo e muitos outros setores. 2) SAP - Cliente literalmente rodam finanças, manufatura, cadeia de suprimento e outras operações em aplicações SAP. Para a fabricante continuar estratégica, entretanto, ela deve passar a ver seus clientes dentro dos termos que eles precisam e não apenas sob a ótica do que eles possuem. Após grandes mudanças no controle da companhia, a promessa é de renovação com o compromisso de inovação tecnológica e redução dos processos burocráticos. 3) Microsoft - Para alguns, o terceiro lugar é pouco, outros acharão que é alto demais. Mas falar de alternativas ao Windows, Office, Exchange e Internet Explorer é frequentemente apenas discussão. Como diz minha colega Art Wittmann, quando a Microsoft faz algo certo, "ela revoluciona o negócio". Pense no SharePoint, no coração de muitas companhias que trabalham para incluir ferramentas de colaboração como Facebook em seus domínios, ou como a Microsoft executa rapidamente a sua estratégia de serviços "plus". O que faz da fabricante estratégica, e se não inovadora, é a resposta para a seguinte questão: o que seria se não houvesse Microsoft? "A paisagem da TI mudaria enormemente." 4) Oracle - A fornecedora dona de aquisições multibilionárias como PeopleSoft e Siebel recebe muita atenção, mas a Oracle continua estratégica como principal fornecedor de banco de dados. Mas com sua recente aquisição da Sun Microsystems, a Oracle se posiciona como vendedor de softwares integrados para rodar em seus hardwares. 5) Cisco - Nenhum vendedor de TI domina como a Cisco. Muitos de seus concorrentes em rede almejam apenas o segundo lugar. Mas porque a Cisco não está em segundo ou terceiro? Embora ela tenha promovido aquisições, ainda não há nada monumental que a torne uma alternativa a outros fornecedores. A hegemonia da Cisco impressiona. Além do domínio em roteadores e switchers, a fabricante tem investido em data center, onde servidores virtualizados, storage e redes são gerenciados e seguros em uma arquitetura Cisco. A empresa busca ainda uma relação mais próxima com CIOs por meio de ofertas colaborativas: telepresença, webconferência, comunicações unificadas, entre outros. 6) HP - Por que a maior fornecedora de TI está apenas em sexto? Apesar das últimas aquisições em softwares e serviços, a HP ainda é mais conhecida como fabricante de PCs e impressoras. Talvez a HP não tenha crédito o bastante para tudo o que produz. Ao lado da IBM, a HP é uma das únicas companhias que realmente produz hardware para corporações, tudo desde um data center até planejamento de recuperação de desastre e gerenciamento de infraestrutura. Como a reputação da HP começa a mudar e na medida em que a companhia conquistar grandes acordos, sua classificação no ranking tende a mudar. 7) Teradata - A menor companhia entre as listadas, com receita anual em trono de US$ 1,71 bilhão, esta ex-divisão da NCR é uma das mais estratégicas. Entre seus clientes estão Wal-Mart, Coca-Cola Enterprises, sBay e Overstock.com e com isso tem-se a noção mais exata do seu sucesso em inteligência competitiva por meio da qual ela conseguiu liderar em data warehouse e software de análises. O CEO da Overstock, Patrick Byrne, afirma que a solução da Teradata tem ajudado muito a companhia. 8) VMware - A EMC trata a líder de software de virtualização como uma companhia separada e é assim que este ranking a vê. A VMware comanda entre 75% e 80% do software empresarial, ainda que Microsoft, Citrix e Red Hat estejam bem em seus nichos. Especulou-se muito que a comoditização que a Microsoft tentou com o mercado de virtualização poderia fazer com a VMware o que a fabricante do Windows fez com Novell e Netscape. Mas, hoje, a VMware lidera esse segmento e seus clientes são leais. 9) EMC - Assim como a Cisco em rede, a ECM tornou-se sinônimo de storage e seu status de compradora não coloca clientes em outra direção. Anos atrás, a ECM iniciou suas aquisições na área de software (incluindo a VMware), quando o armazenamento poderia se converter em commodity. Mas o fato é que storage ainda paga a conta, respondendo por 76% dos US$ 14 bilhões de receita e pela saúde financeira da companhia. 10) Seu prestador de serviço - Muitas companhias, entre elas Accenture, CSC, Wipro e Infosys, são parceiras estratégicas, mas apenas quando o CIO faz do contrato uma relação construtiva. Agora, alguns fornecedores que não entraram na lista: Dell - Nenhum CIO ouvido mencionou a Dell como um dos seus fornecedores estratégicos. A Dell, assim como HP, sofre de complexos, mas claramente ela está mais ligada à commodity do hardware que a HP. Com suas aquisições em storage e serviços, a Dell tenta mudar o jogo, mas ainda não chegou lá. Research In Motion (RIM) - O BlackBerry continua como líder de smartphones empresariais, principalmente pelas ferramentas de segurança e gerenciamento do BlackBerry Enterprise Server. Entretanto, o iPhone tem recebido muita atenção do setor corporativo e lidera os vendedores de aplicativos, incluindo SAP, Workday e IBM, que trabalham primeiramente em aplicações para iPhone pela simplicidade do kit de desenvolvimento. |
Labels:
IC,
Recortes de Imprensa
Subscribe to:
Posts (Atom)