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Thursday, March 22, 2012

Porque não basta "mexer-se enquanto fala"...

A diferença entre estar parado ou mexer-se muito durante uma apresentação e integrar o movimento no discurso para maximixar os resultados. Uma excelente lição do professor Stanley K. Ridgley, que no seu trabalho combina as técnicas da gestão com as lições de liderança militar e estratégia que aprendeu durante a Guerra Fria como "Military Intelligence Officer".

Move Like Jagger?


After I delivered an incredibly inspiring lecture in a class last year – one of many, I am certain – a student approached me and shared this:
“I stand in one spot for the most part during my presentations,” he said. “But another professor told me to move around when I talk.”
Hmmm.
Move around when you talk.
“Did he tell you how?” I asked.
“Tell me what?”
“Did he tell you how to ‘move around?’  Did he tell you what it would accomplish?”
“No, he just said to ‘move around’ when you talk.”
“Just ‘move around?’”
“Yes.”
Ponder that piece of advice a moment.  Ponder it and then reject it utterly, completely.  Forget you ever read it.
What rotten advice.

Never just “move around when you talk.”

Never just “move around” the stage.  Everything you do should contribute to your message.  Movement on-stage is an important component to your message.  It’s a powerful weapon in your arsenal of communication.
Movements can and should contribute force and emphasis to your show.
But some people move too much.  Like the professor urged, they just “move around” because they don’t know better.  And why should they know better, when some professor urged them to start prowling the stage for the sake of it.
Just as there are those who are rooted to one spot and cannot move while they speak, some folks just can’t stop moving.  They stalk about the stage like a jungle cat, constantly moving, as if dodging imaginary bullets, afraid to cease pacing lest their feet put down roots.
This kind of agitated movement is awful.
Aimless pacing around the stage is worse than no movement at all.  Aimless movement usually indicates indecision, the sign of a disorganized mind.  It’s usually accompanied by aimless thoughts and thoughtless words.
“Move around when you talk.”
It’s not the worst piece of advice a professor has ever given a student, but it’s incredibly naive.
At first, the advice seems innocent enough.  Even sage.  Aren’t we supposed to move around when we talk? Don’t we see powerful presenters “move around” when they talk?  Didn’t Steve Jobs “move around” when he presented at those big Apple Fests?
Yes, we see them “move around” quite well.
But do you know why they “move” and to what end?
Do you understand how they orchestrate their words and gestures to achieve maximum effect? Do you recognize their skilled use of the stage as they appeal to first one segment of the audience, and then another?  Do you think that Bill Clinton or Barack Obama just “move around” when they talk?
If I tell you to “move around when you talk,” what will you actually do?  Think about it for a moment, how you might actually follow-through with that sort of vague advice.  Will you flap your arms?  Do Michael Jackson isolations with your shoulders?  Shake your fist at the crowd?

Move, you say?

How?  Where?  When?  Why?  How much?

Awful advice.  We will never know how much damage such well-meaning naiveté has done to our presentation discourse.  Like much of what is said, it carries a kernel of truth, but it is really worse than no advice at all.  Centuries of practice and delivery advise us on this question.  Edwin Shurter said in 1903 . . .
Every movement that a speaker makes means – or should mean – something.  Hence avoid indulging in movements which are purely habit and which mean nothing.  Do not constantly be moving; it makes the audience also restless.  Do not walk back and forth along the edge of the platform like a caged lion.  Do not shrug your shoulders, or twist your mouth, or make faces.
You are well on your to mastering your voice and to speaking like a powerful motivator.  Now it’s time to incorporate essential movement.
What must you actually do during your talk?  Where to do it?  How to do it?  Why should you do it . . . and when?
In tomorrow’s post, I’ll answer those questions and show you how to incorporate meaningful movement into your presentation – exactly the types of movement that add power, not confusion.

Interested in more? Click here and inquire.

Friday, October 29, 2010

No blog CLARO: Quadro e Técnica de Ataque de uma “Campanha Negra”

Uma vénia ao Claro que publica este interessante post sobre Perceptions Management e o...
Quadro e Técnica de Ataque 
de uma “Campanha Negra”

"É uma ironia da história ser eu o acusado de difamação",diz hoje José Sócrates,  nas notícias. Nota-se, nesta afirmação, indignação e surpresa. Sobre a indignação nada a dizer. É um problema do foro íntimo. Sobre a surpresa, é diferente. Não deveria haver aqui lugar a surpresas. E é grave que um PM e o seu staff se deixem surpreender por factos destes, nos dias de hoje. Isso revela uma ingenuidade e um desconhecimento das novas técnicas de gestão da percepção que um PM não deveria ter e que é inadmissível no seu staff.
 .
Nas nossas sociedades mediáticas e pós-ideológicas, o ataque ad-hominem, revelou-se a forma de ataque que mais e melhor “paga”… Desenvolveu-se assim todo um quadro de “campanhas negras”, baseado no ataque à pessoa, que oferece, se for servido pelas técnicas adequadas, uma garantia de êxito quase total, pois mesmo que e quando o alvo consiga provar a sua inocência (se alguma vez o conseguir...) já está politicamente destruído e liquidado…
. .
A coisa tem sido estudada por alguns (poucos) especialistas e as “campanhas negras” não oferecem hoje mistério algum para um expert. (Expert é, aliás, aquele que não só sabe ler e desmontar uma “campanha negra” como sabe também destruí-la e levar os seus promotores a “beber” o seu próprio veneno…). É, por isso, que disse que é grave e não se entende que um PM e seu staff sejam surpreendidos por isto.
 .
As ilustrações abaixo são retiradas de uma tese de doutoramento feita sob orientação e responsabilidade de um grande expert, o meu amigo Christian Harbulot, da EGE de Paris e dão uma pálida ideia do que pode ser feito... E não convém revelar, nem ensinar, nada mais sobre a matéria.


Sunday, January 24, 2010

Jorge Coelho CEO, era mesmo uma questão de percepção

Uma entrevista deste fim-de-semana de Jorge Coelho, CEO da Mota Engil, vem dar razão ao que aqui se dizia há quase 2 anos, aquando da sua nomeação. Houve então uma inexistente gestão da percepção, o que se traduziu numa desconfiança generalizada e, como hoje o próprio assume, duradoura.

Noto uma frase curiosa de Jorge Coelho, reveladora de que, no seu entendimento, houve quem soubesse aproveitar a fragilidade da sua nomeação para fazer um ataque de informacional:  "Os ataques devem-se a uma estratégia de mercado baseada no ataque", diz ao Sol.





Em Abril de 2008 dizia-se aqui no IC:  

"não passou a ideia de ruptura [com imagem de político]. E na opinião pública estranha-se que um político profissional assuma um cargo de executivo de topo numa construtora, "ainda para mais nesta altura de grandes obras", dizem. Para os comuns, esta nomeação tem que ver com o peso político de Jorge Coelho, o único que os comuns lhe conhecem e reconhecem, e com os "favores" que poderá conseguir para a construtora.

Ora, este entendimento dos comuns cidadãos deste país tem por base apenas a informação a que têm acesso pelos media e a imagem pessoal ou a que colectivamente se faz de Jorge Coelho. Com base apenas nesta imagem e face às informações disponíveis é legítimo que as pessoas tracem cenários de "interesses", "favores", que, mesmo que não aconteçam, vão "existir".

Doravante, sempre que a Mota Engil ganhar um concurso público ficará a ideia do demérito do grupo e do CEO Jorge Coelho e o mérito do político Jorge Coelho... e esta ideia fica porque não foram dados aos comuns outros elementos de informação que contribuissem para assinalar uma ruptura e/ou justificar uma escolha".



Ler Mais: Jorge Coelho CEO, uma questão de percepção




Por Frederico Pinheiro

O antigo ministro socialista Jorge Coelho, actual CEO da Mota-Engil, nega em entrevista ao SOL qualquer promiscuidade com poder político e fala em trabalho bem feito. A construtora ameaça agora parar o projecto do TGV.


O ano ainda agora está a começar, mas já foram adjudicados dois mega-negócios a consórcios onde a Mota-Engil participa. Além da construção da barragem da Venda Nova III (131 milhões de euros), a empresa lidera o agrupamento Ascendi, concessionário da auto-estrada do Pinhal Interior (1,244 mil milhões).


A aproximação de Jorge Coelho, CEO da Mota-Engil, à actividade política (ex-ministro socialista com a pasta das Obras Públicas) tem levantado polémicas em torno das obras ganhas pela empresa. No Parlamento, o Bloco e o PCP atacaram a sua mudança para a construtora.


Até mesmo o PSD acusou o governo socialista de beneficiar a Mota-Engil, com o  ‘caso’ Liscont. Alguma imprensa espanhola, devido ao recente confronto com a espanhola FCC, diz que Coelho tem bastante influência na imprensa e junto do  PS. No entanto, Coelho  garante que as críticas não o afectam.


«Os ataques devem-se a uma estratégia de mercado baseada no ataque» , diz ao SOL Jorge Coelho. «Estou farto de levar pancada, mas já estou habituado». Para o presidente-executivo da Mota-Engil, o sucesso do grupo deve-se «ao trabalho bem feito».


Amigo pessoal do primeiro-ministro José Sócrates, Coelho assegura que «não existe promiscuidade entre a esfera política e a Mota-Engil». «Existem muitas pessoas de vários Governos a trabalharem noutras empresas, mas eu sou o principal alvo. É porque gostam mais de mim», ironiza. 


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